Análise descarta rato e revela plástico em fralda de bebê
Polícia confirma que material estranho encontrado por mãe em fralda era pedaço de plástico e não animal morto
Por Plox
07/06/2025 09h16 - Atualizado há 1 dia
O episódio que causou grande repercussão nas redes sociais nos últimos dias, envolvendo uma suposta contaminação em fralda infantil, teve uma reviravolta nesta sexta-feira (6). A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu, por meio de perícia realizada no material recolhido, que o suposto camundongo encontrado em uma fralda descartável era, na verdade, um pedaço de plástico escurecido.

Segundo a Delegacia do Consumidor (Decon), o laudo técnico descreve o objeto como um “corpo estranho de origem polimérica”, descartando qualquer presença de material orgânico ou animal. A investigação sobre o caso segue em curso para esclarecer todos os detalhes do ocorrido.
O caso veio à tona após Mariana Sobral relatar sua experiência nas redes sociais. De acordo com seu relato, no dia 20 de maio, ela acordou às 3h30 da madrugada para amamentar o filho, um bebê de apenas 1 mês de vida, e trocou sua fralda. Quando se levantou novamente, por volta das 7h30, percebeu uma mancha escura no interior da nova fralda e, ao examinar, acreditou que se tratava de um camundongo prensado entre as camadas internas do tecido.
Assustada com a descoberta, Mariana contatou o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da empresa responsável, a Softys do Brasil. A equipe solicitou imagens do material para encaminhamento à análise técnica. Em paralelo, ela procurou o pediatra da criança, que recomendou observar sinais de reação nos dias seguintes. A mãe também registrou o boletim de ocorrência e entregou o produto às autoridades para perícia.
Apesar do susto, o laudo revelou que o material, embora estranho e escuro, não apresenta risco à saúde da criança. A Softys do Brasil afirmou estar em contato direto com a cliente e reforçou que está colaborando integralmente com a investigação da polícia.
“De acordo com a Delegacia do Consumidor (Decon), o laudo indicou que o corpo estranho é de origem polimérica. A investigação está em andamento para apurar todos os fatos”
, informou a Polícia Civil em nota.
O episódio reforça a importância de análises técnicas em situações semelhantes, onde a aparência de objetos pode causar interpretações equivocadas. Enquanto a perícia segue coletando dados, o caso serve de alerta para o rigor no controle de qualidade dos produtos infantis.