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Política

Gleisi admite risco de debandada na base aliada de Lula em 2026

Ministra reconhece que parte dos aliados pode migrar para oposição nas eleições e cita impactos negativos das crises do Pix e INSS

07/06/2025 às 20:56 por Redação Plox

Durante entrevista concedida à Folha de S.Paulo, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, apontou que as recentes crises envolvendo o sistema Pix e as fraudes no INSS impactaram negativamente a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comprometendo parte dos esforços do governo para recuperar sua popularidade junto à população.


Imagem Foto: Agência PT

Segundo Gleisi, ainda que o índice de aprovação de Lula esteja em torno dos 40%, esse número pode ser considerado suficiente para reverter o atual cenário, desde que o governo intensifique suas ações e comunicação com os brasileiros.


A ministra destacou que o cenário político exige maior presença do presidente em viagens pelo país, onde ele poderá dialogar diretamente com a população. Para ela, é necessário mostrar o que tem sido feito e reforçar os feitos da gestão.
“Tenho certeza que o governo vai melhorar. É mostrando o que está acontecendo para a população, os feitos do governo. Temos tempo para isso”

, declarou.

No entanto, Gleisi não deixou de reconhecer falhas internas. Para ela, a baixa popularidade de Lula não se deve apenas a erros na comunicação, mas também a problemas concretos que precisam ser enfrentados e corrigidos.


A ministra atribuiu parte do desgaste à atuação de uma oposição que classifica como “militante e constante”, com presença nas ruas, nas redes sociais e no Congresso Nacional. Segundo Gleisi, esse tipo de oposição, que ela associa à extrema direita, representa um desafio diferente do enfrentado em gestões anteriores.


Sobre o escândalo de fraudes no INSS, ela foi enfática ao afirmar que o atual governo está adotando todas as medidas cabíveis e que a origem do esquema remonta à administração anterior. Ela afirmou que a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o caso é inevitável, mas que isso não causa temor no governo.
“A CPMI do INSS é uma realidade, mas não temos medo nem problema com isso”

, garantiu.Gleisi também foi questionada sobre o cenário eleitoral de 2026 e o papel do Congresso. Ela reconheceu que partidos que hoje compõem a base aliada podem mudar de lado e atuar ao lado da oposição na disputa presidencial. A ministra destacou a necessidade de manter uma base sólida no Congresso e disse que ainda não discutiu com Lula a possibilidade de disputar algum cargo nas próximas eleições. Contudo, sinalizou disposição caso seja necessário:
“Acho que eu teria que fazê-lo para ajudar a chapa e ajudar a bancada”

Apesar dos reveses enfrentados pelo governo, a ministra demonstrou confiança na capacidade de recuperação da gestão petista e na reversão do cenário político até 2026.


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