Pastor mirim lamenta ataques e desabafa sobre críticas

Miguel Oliveira revelou em entrevista que sua mãe foi ofendida em público e comentou sobre o impacto da exposição na internet

Por Plox

07/06/2025 07h25 - Atualizado há 1 dia

Em meio à crescente notoriedade nas redes sociais, Miguel Oliveira, de 15 anos, conhecido nacionalmente como o pastor mirim, expôs a dor que tem sentido por conta dos ataques dirigidos à sua família. Durante participação no podcast PodCrê, o jovem relatou um episódio que marcou profundamente sua mãe e revelou como a fama trouxe não apenas visibilidade, mas também hostilidade.


Imagem Foto: Reprodução


Miguel contou que sua mãe foi ofendida por duas mulheres após sair de um salão de beleza. Segundo ele, as mulheres teriam dito em voz alta: “Essa aí é a mãe do bandidinho”. A situação a fez retornar para casa chorando. O jovem desabafou:
\"Machuca ouvir esse tipo de coisa, mas a Bíblia diz que seremos perseguidos por amor a Cristo\"

. Apesar da dor, ele afirma que não pode reagir da mesma forma, pois isso comprometeria sua paz.


A repercussão da atuação do pastor mirim nas igrejas levou o Conselho Tutelar a proibir que ele continue ministrando cultos e participando de eventos religiosos por tempo indeterminado desde abril. Miguel relatou ainda que parte das críticas que vem recebendo foi amplificada nas redes sociais, especialmente após a viralização de uma de suas falas.



A frase “Off The King The Power The Best”, transformada em meme e alvo de zombarias, segundo Miguel, foi retirada de contexto. Ele explicou que a expressão surgiu durante uma pregação em que falava sobre um casal com planos de ir aos Estados Unidos. “Eu estava dando a direção da terra onde eles iam pisar e falando a língua daquele país. Não há escândalo, nem heresia. Jogaram nas mídias como se fosse uma falsa profecia, sem cabimento para crítica ou ataque”, declarou.


Miguel se mostrou especialmente incomodado com os ataques vindos da própria comunidade evangélica. Ele criticou a forma como alguns fiéis reagiram ao episódio e à exposição na internet. “Ninguém tira sarro de um muçulmano orando no tapete ou de um católico acendendo vela. Mas o momento de um culto é tratado como piada. Aí se junta crente, ateu, católico, todo mundo batendo em algo que é nosso. Nosso povo se ataca e se mata”, lamentou.



A entrevista repercutiu fortemente entre seus seguidores, que dividiram opiniões nas redes sociais. Enquanto alguns criticam sua exposição tão jovem, outros defendem sua fé e autenticidade no discurso religioso.


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