Mulher é vítima de golpe após comprar pacotes de viagens em Ipatinga
A vítima ainda chegou a ficar sabendo que, a mulher que vendeu os pacotes de viagens, vem sendo investigada criminalmente por possíveis fraudes
Por Plox
07/07/2021 08h19 - Atualizado há quase 4 anos
Na madrugada desta quarta-feira (7), uma mulher acionou a Polícia Militar no bairro Cidade Nobre, em Ipatinga, em Minas Gerais, porque foi vítima de um golpe envolvendo a compra de pacotes de viagens que somam mais de R$ 18 mil.
Segundo relato da vítima, por indicação de uma amiga que já havia comprado pacotes de viagens turísticas com essa pessoa, no dia 14 de setembro de 2020, ela comprou um pacote para o Rio de Janeiro, com hospedagem em Copacabana, no valor de R$ mil e 900, e foi pago à vista.
A vítima disse que também negociaram um outro pacote de viagem internacional com destino a Portugal, no valor de R$17.152,90 (dezessete mil cento e cinquenta e dois reais e noventa centavos), porém com a pandemia, não conseguiu realizar nenhuma das viagens.
No entanto, ela vem tentando falar com a vendedora dos pacotes, na tentativa de requerer os vouchers das viagens, mas não teve nenhum retorno. A vítima ainda chegou a ficar sabendo que a mulher vem sendo investigada criminalmente por possíveis fraudes.
Investigação
No último dia 30 de junho a Polícia Civil indiciou um casal de advogados, de 40 e 41 anos, por estelionato e falsidade documental e ideológica, após investigação sobre golpe na venda de pacotes de viagens em Pará de Minas, no Centro-Oeste do estado. Ao longo do inquérito, a polícia identificou 78 vítimas nas cidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Belo Horizonte e Pará de Minas.
As investigações iniciaram em maio deste ano, depois que clientes e proprietários de agências de turismo denunciaram a ação dos suspeitos, que se apresentavam como agentes de viagem. Conforme apurado, o casal solicitava às vítimas dados pessoais ou pagamentos via cartão bancários, que eram posteriormente utilizados para custear viagens de outros clientes, que pagavam pelo serviço à vista e em espécie. Para atrair as vítimas, a dupla oferecia viagens a preços menores que os praticados no mercado.

Em apenas um dos negócios realizados por intermédio de uma agência turística de Pará de Minas, a polícia acredita que o casal tenha gerado um prejuízo de R$ 156 mil. “As vítimas só descobriam o golpe ou a falta da prestação do serviço contratado na iminência da viagem, gerando grandes frustrações e constrangimentos, além dos prejuízos financeiros.