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Polícia
Operação Escudo: uma enxurrada de prisões e mortes na baixada santista
Durante essas prisões, quase 480 quilos de substâncias ilegais foram apreendidos pelas duas forças policiais, assim como 22 armas de fogo, incluindo pistolas e fuzis
07/08/2023 às 09:48por Redação Plox
07/08/2023 às 09:48
— por Redação Plox
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A Operação Escudo, ação estabelecida pelo governo do Estado de São Paulo, sob a liderança do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), marcou seu décimo dia no último sábado com um saldo de 160 prisões e 16 mortes. A operação, lançada em 28 de julho, surgiu em resposta ao assassinato do soldado da Rota, Patrick Bastos Reis, tornando-se a mais letal operação realizada pelo estado desde 2006.
Foto: Polícia Civil de São Paulo/Twitter/Reprodução
Caça aos Suspeitos e Recolhimento de Armas e Drogas
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, desde o início da operação na Baixada Santista, 134 suspeitos foram capturados pela Polícia Militar e 26 pela Polícia Civil. Durante essas prisões, quase 480 quilos de substâncias ilegais foram apreendidos pelas duas forças policiais, assim como 22 armas de fogo, incluindo pistolas e fuzis.
Apenas no último sábado, a Polícia Militar registrou a prisão de 13 novos suspeitos, sete dos quais eram fugitivos procurados pela Justiça, de acordo com a SSP.
Investigação do Assassinato de Soldado da Rota e Prisão de Suspeitos
Em paralelo, a Polícia Civil do Guarujá concluiu a investigação sobre o assassinato do soldado Reis. Como resultado, três indivíduos foram indiciados por homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico de drogas.
Esses três suspeitos estão sob custódia desde quarta-feira, 2 de agosto, após o último se render à Polícia Militar. Ele foi identificado como o irmão do indivíduo que supostamente disparou a bala fatal contra Reis.
Controvérsias e Pedidos de Encerramento da Operação
No entanto, a Operação Escudo tem gerado controvérsias e reclamações. Houve diversas denúncias de agressões e torturas, as quais estão sendo investigadas. Os órgãos de controle têm chamado atenção para a quantidade de relatos.
Em resposta à situação, a Defensoria Pública do Estado pediu, na última semana, o "fim imediato" da ação policial no Guarujá. Além disso, solicitou que todos os policiais envolvidos nas 16 mortes de civis fossem temporariamente suspensos.
A SSP, por sua vez, defende que as mortes resultaram de conflitos e que os casos estão sendo devidamente investigados. O desenrolar dessas investigações e a continuação da Operação Escudo permanecem sob escrutínio público.
Implicações e Consequências da Operação
A Operação Escudo, apesar de ter sido implementada como uma resposta direta ao assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, reverberou muito além desse incidente isolado, afetando de maneira significativa a Baixada Santista. Com 160 prisões e 16 mortes em seu rastro, esta tem sido a operação mais letal no estado de São Paulo desde 2006.
Operação Altamente Eficaz ou Violenta?
Desde o início da operação, a Polícia Militar e a Polícia Civil demonstraram uma atuação intensiva, tendo prendido 134 e 26 suspeitos respectivamente. Além disso, quase 480 quilos de drogas ilícitas foram confiscados, juntamente com 22 armas de fogo. No entanto, a eficácia dessas ações tem sido questionada por conta da alta letalidade e das numerosas denúncias de abusos e torturas.
Investigações Contínuas e a Busca por Justiça
Simultaneamente, a investigação do assassinato do soldado Reis chegou a uma conclusão. Três pessoas foram indiciadas pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico de drogas. Um dos indiciados, detido no dia 2 de agosto, é identificado como irmão do suposto autor do disparo que vitimou o policial.
Controvérsia e Pedidos de Cessação
Apesar dos esforços em combater o crime, a Operação Escudo tem sido motivo de debate e preocupação devido à quantidade de denúncias de agressões e torturas, ainda em investigação. A Defensoria Pública do Estado solicitou, na última semana, o fim imediato da ação policial no Guarujá, além do afastamento temporário de todos os policiais envolvidos nas mortes de civis.
A Secretaria de Segurança Pública mantém a posição de que as mortes ocorreram em situações de conflito e que as alegações de abusos estão sendo devidamente apuradas. A Operação Escudo, ao mesmo tempo que provoca debates sobre os limites da ação policial, coloca em foco a persistente questão da violência urbana na Baixada Santista.
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.
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