Ciro Nogueira e Silas Malafaia protagonizam embate nas redes

Declaração do senador sobre impeachment de Moraes desencadeia troca de ataques com o pastor

Por Plox

07/08/2025 07h45 - Atualizado há 8 dias

O clima esquentou nas redes sociais nesta quarta-feira (6), após o senador Ciro Nogueira (PP-PI) declarar que não apoiará o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A decisão repercutiu imediatamente e foi duramente criticada pelo pastor Silas Malafaia, que o acusou de traição.


Imagem Foto: Agência Senado


Malafaia usou suas redes sociais para atacar o parlamentar.
“Senador Ciro Nogueira. Você é um traidor! Essa sua conversa fiada em dizer que não assina o impeachment do ditador Alexandre de Moraes porque não vai ter o voto de 52 senadores, é o seu joguinho político psicológico”

, escreveu o pastor, alegando que a postura de Ciro visa influenciar outros senadores e agradar ao STF.


A troca de acusações não parou por aí. Malafaia chamou o senador de “raposa” e “camaleão” da política, questionando seu caráter e afirmando que ele deveria se recolher à própria “mediocridade política”. Segundo o pastor, “senadores de caráter se rendem à verdade e à justiça”.



Ciro Nogueira respondeu diretamente ao pastor, usando a rede social X. Ele afirmou que respeita o direito de Malafaia se candidatar, caso deseje influenciar diretamente a política, e destacou a diferença entre liderar uma igreja e atuar dentro de um sistema democrático.
“Pastor Silas, eu não me meto na sua igreja... A democracia não é a vontade de um, mas da maioria”

, rebateu o senador.


A resposta provocou nova reação de Malafaia, que acusou Ciro de preconceito contra pastores e o comparou a antigos coronéis do Nordeste.
“Você é daqueles coronéis do Nordeste que não suporta a crítica e o contraditório. Camaleão oportunista! Apoiador do ditador da toga”

, concluiu o líder religioso.


O embate evidenciou divisões entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e levantou discussões sobre o papel de figuras religiosas na política nacional, bem como sobre os limites da atuação parlamentar diante da pressão popular.


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