Delegado Jorge Caldeira é ouvido como testemunha no julgamento do caso Caio Domingues em Timóteo

Julgamento de dupla acusada de matar ciclista segue com oitiva de testemunhas e detalhes sobre o crime planejado

Por Plox

07/08/2025 10h20 - Atualizado há 1 dia

No Fórum Doutor Geraldo Perlingeiro de Abreu, em Timóteo, teve continuidade nesta quinta-feira o julgamento de Luhith Silva Pires Martins, de 41 anos, e João Victor Bruno Couro de Oliveira, de 23.

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O caso diz respeito à morte de Caio Campos Domingues, ocorrida em abril de 2023, e que teve repercussão na zona rural de Jaguaruçu.


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Entre os depoimentos mais aguardados do dia, esteve o do delegado Jorge Caldeira, que falou como testemunha de forma remota. Sua participação compõe a fase de oitivas que marca o segundo dia de julgamento.

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A sessão está sob responsabilidade da juíza Marina Souza Lopes Ventura Ardconedes, com atuação dos promotores Frederico Duarte Castro e Jonas Junio Linhares Costa Monteiro na acusação, além dos advogados Ignácio Luiz Gomes de Barros Júnior e Renato Schwartz como assistentes.Foto: Andressa Estevão/PLOX



O comportamento dos réus segue atento e sereno. João Victor permanece calmo, enquanto Luhith demonstrou emoção apenas uma vez durante o dia anterior, ao ouvir a referência a um capacete e itens de ciclismo localizados no banco dianteiro do veículo. Ela respondeu à informação com um leve movimento de cabeça, confirmando.

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As investigações apontam que o crime teve motivação financeira. Luhith teria oferecido R$ 10 mil a João Victor para executar o assassinato do marido, que se recusou a ajudá-la com dívidas.

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O plano começou a ser articulado ainda nos primeiros meses de 2023, quando os dois iniciaram uma troca frequente de mensagens.



O Tribunal do Júri também conta com ampla representação da defesa. João Victor tem dois advogados responsáveis por sua atuação, enquanto Luhith é representada por cinco profissionais. O processo tramita na Vara Criminal e da Infância e Juventude da Comarca de Timóteo. Na noite anterior, os trabalhos foram interrompidos, e os sete jurados — dois homens e cinco mulheres — foram levados a um hotel, onde permanecem isolados até o fim do julgamento.


“A motivação do crime foi exclusivamente financeira e tudo foi cuidadosamente planejado”, destacaram os promotores do caso

Se condenados, os acusados poderão cumprir pena de 12 a 30 anos de prisão pelo homicídio, além de responder por infrações previstas no Estatuto do Desarmamento.



O julgamento segue ao longo desta quinta-feira, com oitiva das demais testemunhas e os debates finais entre acusação e defesa.


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