Postos são interditados em Minas por fraudes no combustível e nas bombas

Uma força-tarefa coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizou uma série de fiscalizações em postos de combustíveis de várias cidades mineiras por meio da operação 'Apate'.

Foto: MPMG

No Sul de Minas, os municípios de Três Pontas e Poços de Caldas foram alvos da ação. Em Três Pontas, as autoridades interditaram dois postos e lacraram cinco bombas após detectarem diversas irregularidades.

Entre os problemas encontrados, estavam alterações na composição do diesel, com quantidade inadequada de biocombustível, e na gasolina, que apresentava um nível elevado de etanol e a presença de metanol – substância cuja utilização é proibida. Além disso, as equipes identificaram inconsistência entre o volume informado pelas bombas e o que de fato era abastecido nos veículos.

A ação contou com o uso da chamada 'maleta técnica', um conjunto de equipamentos portáteis que permite a análise rápida da qualidade dos combustíveis e da precisão do funcionamento das bombas, tornando o processo de fiscalização mais ágil e eficaz.

Participaram da operação, além do Procon-MG, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), as Polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Rodoviária Federal, a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a Secretaria de Estado da Fazenda, o Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Fórum dos Procons Mineiros e o Procon Municipal de Belo Horizonte.

O nome da operação, 'Apate', faz referência à deusa grega da fraude, do engano e do dolo, representando o foco da ação em combater práticas enganosas no comércio de combustíveis.