Governo quer incluir na reforma administrativa o fim da estabilidade para servidores

O projeto passa pelos últimos ajustes no Ministério da Economia, conduzido pelo Ministro Paulo Guedes, que defende um “enxugamento” da máquina pública”

Por Plox

07/10/2019 09h57 - Atualizado há mais de 4 anos

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a proposta de reforma administrativa deve ser enviada para análise em, no máximo, uma semana.

Entre outras medidas, a reforma determina o fim da estabilidade para a maioria dos servidores públicos. 

O projeto passa pelos últimos ajustes no Ministério da Economia, conduzido pelo Ministro Paulo Guedes, que defende um “enxugamento” da máquina pública”. Para o governo, a carreira pública deve estar mais próxima dos princípios da iniciativa privada, focando em desempenho, produtividade e diminuição de custo. Dentre as medidas, se estuda uma nova forma de contratação que permita inclusive a “demissão” do servidor.
 

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Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro /Foto: divulgação da Presidência da República/Marcos Corrêa

Por ter fama de oferecer privilégios e até salários mais altos que a iniciativa privada, os concursos públicos atraem pessoas que se preparam exclusivamente para “passar no concurso”. Estando na vaga, o “vencedor” ganha a estabilidade, que agora é uma das coisas questionadas pela atual equipe do Planalto.

Maia e o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) estiveram reunidos nesse domingo (6), no Palácio do Planalto. 

No encontro foram abordadas as pautas prioritárias do governo.

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