Governo estuda prorrogar Auxílio Emergencial até junho de 2021, afirma revista

De acordo com o texto, caso a economia não volte a crescer, a ideia do Governo é não deixar cerca de 38 milhões de brasileiros desassistidos

Por Plox

07/10/2020 11h32 - Atualizado há mais de 4 anos

O Auxílio Emergencial, criado pelo Governo Federal durante a pandemia, poderá ser prorrogado até junho de 2021. A informação foi divulgado pela revista Veja, na manhã desta quarta-feira (7).

Segundo a publicação, o presidente Jair Bolsonaro não acredita que haverá tempo para votar as reformas propostas pelo Governo neste ano e, por isso, o Ministério da Economia analisa manter a renda criada por conta da pandemia.

De acordo com o texto, caso a economia não volte a crescer, a ideia do Governo é não deixar cerca de 38 milhões de brasileiros desassistidos. Nesse caso está sendo contado apenas os que não fazem parte do Bolsa Família ou CadÚnico.

Com poucas alternativas, a equipe econômica já estuda a prorrogação do benefício, para continuar mantendo a economia e a renda de parte da população, já que estudos comprovaram que a economia do país só não ficou pior durante a pandemia, por conta do benefício pago pelo Governo.

Ainda segundo a publicação, Bolsonaro deixou claro para a equipe econômica que, se a renda cair nos próximos meses, o Governo continuará amparando esse grupo de beneficiários, para manter parte da economia.

Custo alto

Quando foi iniciado o pagamento do auxílio, no qual o valor era de R$ 600, o Governo afirmou que gastou, em média, R$ 50 bilhões mensais.

Já após a redução para R$ 300 e a retirada de algumas pessoas po conta do critério, o Governo acredita que vai gastar cerca de R$ 67 bilhões entre setembro e dezembro.

Caso seja novamente prorrogado, a previsão do Governo é que o custo entre janeiro e junho seja de R$ 100 bilhões.

 

 

Matéria atualizada às 11h50


 

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