Assessoria de Hungria contesta fala de ministro sobre metanol

Após três dias internado na UTI do Hospital DF Star, o rapper Hungria recebeu alta neste domingo, 5 de outubro. Durante o período de internação, ele foi submetido a sessões de hemodiálise e recebeu o antídoto geralmente utilizado em casos de intoxicação por metanol.

A hospitalização aconteceu depois de uma noite em que o cantor havia consumido bebidas alcoólicas com amigos. No dia seguinte, ele começou a apresentar sintomas como vômitos, dores de cabeça e visão turva, o que levou à internação de emergência.

O caso ganhou novos contornos nesta segunda-feira (6), quando o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou publicamente que os exames realizados em Hungria não detectaram a presença de metanol ou de seus derivados, como o ácido fórmico — substância associada a danos no sistema nervoso central. O ministro ainda explicou que, embora o exame tenha sido feito por meio da rede privada, houve apoio de um centro de referência em toxicologia do SUS.

Contudo, a assessoria do artista contestou a declaração de Padilha. Em nota enviada ao Portal LeoDias, os representantes de Hungria afirmaram que ainda não receberam os resultados oficiais dos exames, o que torna impossível confirmar ou descartar a hipótese de intoxicação por metanol.

“Nós não estamos confirmando isso, uma vez que não recebemos ainda os resultados dos exames, então não conseguimos saber ainda ter um diagnóstico definido”, declarou a equipe do cantor

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A divergência de informações entre a versão apresentada pelo Ministério da Saúde e o posicionamento da assessoria do artista acirra os questionamentos sobre o real motivo da internação. Enquanto isso, o estado de saúde de Hungria segue evoluindo positivamente, e ele já se recupera em casa.