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O atropelamento fatal de um cachorro por um motorista de ônibus em Ribeirão Preto (SP), ocorrido na última quinta-feira (6), gerou comoção e revolta entre defensores da causa animal. Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que o animal foi atingido duas vezes pelo mesmo veículo, na Avenida Recife, no bairro Jardim Aeroporto, na região norte da cidade.
O motorista resgata o cachorro que estava sob o ônibus após o primeiro acidente.
Foto: Reprodução / TV Globo
De acordo com relatos, o cachorro, chamado Romeu, entrou debaixo do ônibus e acabou sendo atingido pela roda dianteira. O motorista, com a ajuda de um morador, conseguiu retirar o animal do local, mas Romeu correu para a calçada, visivelmente ferido, e instantes depois voltou a se posicionar sob o ônibus.
Nesse momento, em vez de aguardar a retirada do animal, o motorista retornou para o veículo, teria informado a testemunhas que estava atrasado e precisava cumprir o trajeto, engatando o ônibus e seguindo viagem, passando com a roda traseira sobre o cachorro. Romeu não resistiu aos ferimentos e morreu no local.Imagens das câmeras mostram toda a sequência, desde o primeiro atropelamento até o momento em que o animal volta a ser atingido.
A conduta do motorista causou indignação. Um boletim de ocorrência foi registrado sob suspeita de prática de abuso a animais. Testemunhas alegaram que o condutor se recusou a aguardar a saída de Romeu do veículo dizendo estar atrasado, fato citado no relato da protetora de animais Janaína Abigail Gimenes.
O Consórcio PróUrbano, responsável pelo transporte coletivo da cidade, afirmou em nota que lamenta o ocorrido e que não compactua com atitudes como essa. Após tomar conhecimento da situação, a empresa recolheu o ônibus e afastou o motorista das atividades.
A Prefeitura de Ribeirão Preto instaurou um procedimento administrativo para apurar a conduta do funcionário de forma rigorosa.
O animal não sobreviveu aos ferimentos e faleceu instantaneamente
Foto: Reprodução / TV Globo
Segundo Fabíola Coelho, presidente da Comissão de Direito dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o motorista deveria ter tomado todas as medidas possíveis para proteger o animal, inclusive acionando autoridades como ONGs, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar ou Polícia Civil, caso não tivesse condições de resolver o impasse com segurança.
Romeu tinha quatro anos e pesava 13 kg. Conforme laudo veterinário, ele sofreu múltiplas fraturas e morreu em decorrência de traumatismo na cabeça, tórax e região lombar.
De acordo com a protetora Janaína Abigail Gimenes, Romeu acompanhava sua tutora diária e permaneceu no ponto de ônibus após ela embarcar, pois a moradora tinha duas crianças especiais que seguiam com ela no transporte público.O caso segue sob investigação policial e gerou debate sobre a responsabilidade na condução de veículos de transporte coletivo e o cuidado com animais em vias urbanas.
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