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Homem vira réu por feminicídio de mulher trans em Belo Horizonte

Juíza mantém prisão de acusado de matar namorada com chutes e socos em via pública, caracterizando feminicídio em Venda Nova.

07/11/2025 às 10:23 por Redação Plox

A Justiça tornou réu o homem acusado de assassinar a namorada, uma mulher trans, com chutes e socos em outubro de 2025, no bairro Venda Nova, em Belo Horizonte.

A vítima foi assistida por pessoas que estavam nas proximidades, as quais chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas acabou falecendo no local em razão dos ferimentos.

A vítima foi assistida por pessoas que estavam nas proximidades, as quais chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas acabou falecendo no local em razão dos ferimentos.

Foto: Redes Sociais


Decisão mantém prisão preventiva

A decisão, proferida pela juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza, do 1º Tribunal do Júri Sumariante da Comarca de Belo Horizonte, manteve a prisão preventiva do acusado. Ele responderá por feminicídio qualificado, segundo a acusação, cometido de forma cruel e com impedimento de defesa da vítima, além de motivo torpe.

Crime em via pública e agressão registrada

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o casal caminhava pela rua Padre Pedro Pinto quando o acusado passou a agredir a vítima. Ele a derrubou com uma rasteira, desferiu chutes em seu rosto e deu pisões em sua cabeça.

A vítima chegou a ser socorrida por populares, que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu no local devido aos ferimentos.

A vítima foi atendida por pessoas que estavam por perto, as quais chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e faleceu no local em decorrência dos ferimentos.

A vítima foi atendida por pessoas que estavam por perto, as quais chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e faleceu no local em decorrência dos ferimentos.

Foto: Redes Sociais


Motivações e tipificação do crime

O homem foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia dois dias depois. Para o MPMG, houve intenção de matar, motivação torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. A denúncia ressalta o caráter de feminicídio, tipificado por ser crime cometido em razão de gênero e no contexto de violência doméstica.

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