Florianópolis instala posto para controlar chegada de pessoas vulneráveis

O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, anunciou em vídeo publicado no último domingo que a prefeitura está implementando um sistema de controle para a chegada de pessoas à cidade. O comunicado, feito pelas redes sociais, detalha a instalação de um posto avançado de assistência social na rodoviária local, responsável por identificar quem chega ao município sem emprego ou moradia. Quando identificadas nessas condições, essas pessoas recebem passagem de volta para sua cidade de origem.

Assistência social na rodoviária e casos recentes

No mesmo vídeo, Topázio citou o caso recente de um senhor vindo de outra cidade de Santa Catarina. De acordo com o prefeito, a equipe de assistência social foi acionada para identificar familiares próximos e encaminhá-lo de volta, após perceber que ele não tinha nenhum vínculo com Florianópolis.

Destaque na internet e nova manifestação

A ação repercutiu intensamente nas redes sociais e nos principais portais de notícias, levando Topázio Neto a se pronunciar novamente na última quarta-feira. O prefeito buscou rebater críticas sobre o suposto controle migratório, alegando que a intenção não é impedir a vinda de pessoas à cidade, mas organizar a chegada daqueles em situação de vulnerabilidade.

Segundo o prefeito, mais de 500 pessoas já foram encaminhadas de volta para suas cidades de origem pela equipe do município. Ele também declarou que o trabalho terá reforço durante o verão, período em que Florianópolis costuma receber mais visitantes.

Justificativas diante das críticas

Prefeito Topázio Neto Não podemos impedir ninguém de viver em Florianópolis, mas precisamos manter a ordem e as regras

Em seus pronunciamentos, Topázio argumentou que não há qualquer intenção de transformar a cidade em um “depósito de pessoas em situação de rua”. Ele reforçou que o objetivo da prefeitura é evitar o envio de pessoas sem vínculos para Florianópolis por prefeituras de outros municípios e acrescentou que casos em que recém-chegados não têm onde dormir ou plano de vida indicam que foram, de fato, transferidos de outras cidades.