Polícia

Ação integrada entre MPMG e polícias de Minas e Goiás resulta na prisão de foragidos suspeitos de integrar o PCC

Apesar da ação conjunta das PMs de Minas e Goiás, ambos os suspeitos já estavam sem sinais vitais quando os policiais chegaram ao local em Águas Lindas de Goiás.

07/11/2025 às 06:24 por Redação Plox

Uma operação conjunta das Polícias Militares de Minas Gerais e de Goiás resultou na prisão de dois homens suspeitos de pertencer ao Primeiro Comando da Capital (PCC), durante ação na segunda-feira (2) em Águas Lindas de Goiás. Os foragidos foram detidos quando circulavam pelo Setor Jardim Santa Lúcia, após terem seu paradeiro identificado pelas equipes de patrulhamento.

Os homens já tinham sido capturados anteriormente, em julho deste ano, durante uma ação da 260ª Companhia da PMMG, em Várzea da Palma, no norte de Minas

Os homens já tinham sido capturados anteriormente, em julho deste ano, durante uma ação da 260ª Companhia da PMMG, em Várzea da Palma, no norte de Minas

Foto: Divulgação


Mandados de prisão e histórico criminal

Os mandados de prisão preventiva foram expedidos a partir de solicitação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Ambos eram alvos por descumprimento de medidas cautelares relacionadas a outro processo criminal. Os homens já haviam sido detidos anteriormente, em julho deste ano, durante operação promovida pela 260ª Companhia da PMMG, em Várzea da Palma, no norte de Minas Gerais.

Armas e indícios de novos crimes

No momento da primeira prisão, os policiais apreenderam uma pistola calibre 9mm equipada com lanterna, um revólver calibre 38, munições, celulares e dinheiro. As investigações apontaram que os suspeitos usavam um imóvel no bairro Vila Aparecida, conhecido como região dos “Teimosos”, e articulavam uma série de crimes na cidade, incluindo homicídios e tráfico de drogas.

Relação com o crime organizado

Segundo o MPMG, denúncias levaram à confirmação de que os suspeitos haviam se deslocado de Goiás para Minas Gerais, sob ordens de um homem atualmente preso em Montes Claros. Esse indivíduo é considerado liderança do PCC local e soma uma pena que ultrapassa 72 anos de prisão, principalmente por homicídios ligados ao tráfico de entorpecentes.

Tanto informações anônimas recebidas pela Polícia Militar quanto declarações dos suspeitos corroboraram a ligação com a facção criminosa.

Ação integrada e enfrentamento ao crime

Em nota conjunta, o Ministério Público e as Polícias Militares de Minas Gerais e de Goiás ressaltaram que a operação demonstra o compromisso das instituições no enfrentamento ao crime organizado e na defesa da segurança pública.

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