POLíTICA
STF mantém condenação de 27 anos de prisão para Bolsonaro após rejeitar recursos
Primeira Turma rejeita, por unanimidade, novos recursos e defesa já planeja embargos infringentes, mas chances são remotas
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reafirmou nesta sexta-feira sua “gratidão que não prescreve” ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que atualmente cumpre prisão domiciliar. A declaração foi feita durante a cerimônia de posse de Wagner Rosário como novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). Tanto Tarcísio quanto Rosário integraram o primeiro escalão do governo Bolsonaro.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, esteve na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro para mostrar a coalizão da direita em 2026
Foto: Paulo Guereta/Governo do Estado de SP
A posse reuniu figuras de destaque da política nacional, como os senadores Rogério Marinho e Flávio Bolsonaro e o ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça. Mendonça, que foi advogado-geral da União durante o governo Bolsonaro, foi indicado à Suprema Corte pelo próprio ex-presidente.
No discurso, Tarcísio dirigiu agradecimentos a Flávio Bolsonaro, frisando o sentimento de gratidão ao ex-presidente. O governador também destacou, durante a cerimônia, sua admiração pelo ministro do STF, André Mendonça.
Tarcísio de Freitas Queria agradecer muito as presenças especiais dos senadores Rogério Marinho e Flávio Bolsonaro. E dizer, Flávio, que teu pai está presente aqui conosco. Você representa o (ex-)presidente Jair Bolsonaro, que não está aqui, mas, com certeza, está muito feliz com a posse do Wagner de Campos Rosário. E dizer que gratidão é algo que não prescreve e não vai prescrever nunca. Eu sou muito grato ao presidente (ex-)Jair Bolsonaro por tudo
Mesmo sendo cotado como possível candidato à Presidência da República em 2026, Tarcísio reiterou sua intenção de disputar a reeleição ao governo de São Paulo. O nome do governador foi tema de debates internos entre Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro.
Enquanto aliados se reuniam em São Paulo, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal analisava recursos apresentados por Jair Bolsonaro e outros seis réus contra a condenação por tentativa de golpe de Estado, relacionada ao período. O julgamento iniciou-se na manhã desta sexta-feira, em plenário virtual, com previsão de conclusão no dia 14 de novembro.
Já há maioria formada no STF para rejeitar os pedidos de Bolsonaro e dos demais acusados. O ministro Alexandre de Moraes foi o primeiro a votar contra os recursos, sendo acompanhado pelos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin. Com isso, tende a ser mantida a condenação do ex-presidente, estipulada em 27 anos e três meses de prisão pelo caso da chamada trama golpista.
Dentre os condenados, apenas o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, decidiu não recorrer. Sua ação penal já transitou em julgado, encerrando o processo. Nesta semana, ele retirou a tornozeleira eletrônica e passou a cumprir pena em regime aberto, mas permanece sob restrições judiciais como a proibição de deixar o país.
Além de Bolsonaro, os outros que tiveram recursos rejeitados pelo ministro Alexandre de Moraes são: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
O julgamento dos recursos ocorre em meio a debates públicos e movimentações de parlamentares ligados ao ex-presidente. Enquanto isso, deputados articularam junto ao governo do Distrito Federal para que seja avaliada a saúde de presos da Papuda.
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