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Educação
Projeto de alfabetização durante a pandemia rende prêmio nacional para escola e professora de Fabriciano
A inovação surgiu do desafio de manter a qualidade da aprendizagem dos alunos após o processo de aulas remotas em 2020, que fizeram muitos jovens desanimarem com os estudos
07/12/2021 às 16:40por Redação Plox
07/12/2021 às 16:40
— por Redação Plox
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A Escola Municipal Argeu Brandão, de Coronel Fabriciano, e a professora Karina Letícia Júlia Pinto, conquistaram o 1º Lugar na categoria "Criatividade para alfabetizar em meio à Pandemia" no VII Congresso Nacional de Educação – CONEDU 2021, realizado em Campina Grande (PB). Para melhorar a educação pós-pandemia, a escola criou o Projeto “Vamos avançar juntos”, realizado entre 25 de janeiro a 16 de julho de 2021.
A inovação surgiu do desafio de manter a qualidade da aprendizagem dos alunos após o processo de aulas remotas em 2020, que fizeram muitos jovens desanimarem com os estudos. Coronel Fabriciano retomou as aulas presenciais em janeiro de 2021 de forma escalonada e intercalada, respeitando os protocolos sanitários dos órgãos de saúde e com monitoramento constante da Secretaria de Saúde em parceria com Educação.
Foto: Divulgação / Escola
Mas duas questões eram mais preocupantes: a baixa presença dos alunos na escola, mesmo com a autorização dos pais ou responsáveis e uma alta defasagem na aprendizagem e alfabetização. Nesse contexto, a escola criou o Projeto “Vamos avançar juntos”, com estratégias diferentes para prender a atenção dos estudantes e deixar as aulas presenciais mais criativas.
Dentre as estratégias adotadas pela professora Karina, estão: experiências gastronômicas (fazer docinhos) para aprender ciência, matemática e português; “viajar” pelo bairro por meio do Google Maps para saber mais sobre educação no trânsito e localização geográfica; criar convites virtuais no laboratório de informática; fazer leitura coletiva com uso do Datashow para aprender em grupo decompor números e escrita por extenso em corretor online, etc.
Foto: Divulgação / Escola
“A experiência educativa contribuiu no desenvolvimento do pensamento científico, crítico e criativo, no acesso à cultura digital, na argumentação e cooperação dos alunos, possibilitando uma alfabetização mais significativa com a participação efetiva do aluno”, resumiu a professora Karina Letícia.
ASSIDUIDADE E ALFABETIZAÇÃO
As ações monitoradas durante o Projeto “Vamos Avançar Juntos” foram monitoradas pela professora e resultaram em bons números: 81% dos alunos retomaram as aulas de forma assídua. Isso gerou outros benefícios, como viabilização das aulas com o professor e maior elo entre alunos e professores. “O maior ganho com a aplicação do projeto foi à melhora significativa na leitura, interpretação, escrita de textos e pensamento crítico. Todos os alunos estão alfabéticos”, disse. Mesmo apresentando ainda pequenos erros de grafia, o ganho da aprendizagem foi notório.
Foto: Divulgação / Escola
A professora recorda que o retorno presencial revelou uma alta defasagem na aprendizagem. “Foi urgente a necessidade de criar novas estratégias e oportunidades para a aprendizagem. Dos 26 alunos do 4º ano do ensino fundamental, 12 alunos não dominavam a escrita alfabética-ortográfica e apresentavam muita dificuldade na leitura de palavras e textos pequenos”, informa. Além disso, ao ouvir a leitura dos alunos, a escola observou que 22 alunos não identificavam a entonação correta para pequenas frases e desconheciam sinais de pontuação.
O Secretário de Governança Educacional, Carlos Alberto Serra Negra, parabenizou a escola e a professora pelo prêmio e ressaltou que o empenho das escolas de Coronel Fabriciano na retomada das aulas presenciais foi essencial para o encerramento vitorioso do ano letivo. “Este prêmio coroa o êxito de todos. Fomos corajosos com a determinação do prefeito de retomar o ensino presencial e mostramos que com criatividade foi possível atrair os estudantes, manter a qualidade do ensino e vencer o medo da doença”, disse.
As atividades aplicadas por Karina renderam o reconhecimento R$ 2 mil em dinheiro. Karina e a escola receberam também uma placa pela premiação.
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.
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