MPMG investiga vazamento de gás na planta da Usiminas em Ipatinga

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), informou no final da tarde desta quarta-feira (7), que por meio da 9ª Promotoria de Justiça de Ipatinga, que iniciou o processo de apuração do vazamento de gás na planta industrial da Usiminas, por volta das 20h de ontem (6).

O MPMG denomina o acontecimento como “crime ambiental de poluição e crimes contra a vida e/ou de lesões corporais". Em  nota, a instituição disse que abriu um “Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para apurar a ocorrência do crime ambiental de poluição e crimes contra a vida e/ou de lesões corporais, em razão do vazamento de gás BFG na área da planta industrial da Usiminas”.

Segundo a própria empresa, o vazamento vitimou 15 operadores. No final desta tarde, a Usiminas informou que nove trabalhadores receberam alta, outros seis seguem internados, sendo um deles em estado grave. “Sobre o acidente registrado ontem, 6/12, a Usiminas informa que nove trabalhadores da usina de Ipatinga já receberam alta do Hospital Márcio Cunha, seis empregados seguem internados sob cuidados intensivos, sendo um em estado grave. Todos os empregados foram hospitalizados em função de um vazamento pontual de gás”. Disse a nota. 

O promotor de Justiça responsável pela investigação, Rafael Pureza Nunes da Silva, realizou vistoria no interior da empresa, segundo ele, após verificação preliminar foi constatado que o vazamento ocorreu no gasômetro de 45.000m³. “O gás BFG vazado, segundo informado pela empresa durante a vistoria, tem odor e possui coloração de sujidade. A Promotoria de Justiça está colhendo as primeiras declarações para apuração dos fatos e identificação de responsabilidades”. Disse a nota do órgão público.

A equipe do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais (Nucrim) do MPMG, que atua na repressão de crimes ambientais, foi acionada para auxiliar nas investigações e nas diligências. Ela está em deslocamento para Ipatinga, juntamente com uma equipe de técnicos independentes.