Brasil evita sanções internacionais com pagamento parcial de dívida

Governo federal quita R$ 2,4 bilhões em débitos com organismos internacionais, reduzindo riscos diplomáticos

Por Plox

07/12/2023 08h40 - Atualizado há 8 meses

O Brasil, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizou um pagamento significativo de R$ 2,4 bilhões referente a dívidas acumuladas com organismos internacionais. Este montante, parte de uma dívida total de aproximadamente R$ 5 bilhões, foi herdado de gestões anteriores e representa um passo crucial para evitar punições diplomáticas, incluindo a perda de direito a voto em importantes fóruns globais.

Foto: Divulgação/MPO - 06.12.2023

Detalhes do Pagamento e Implicações

Até o final deste ano, o Brasil ainda precisa quitar cerca de R$ 1,2 bilhões. A quitação parcial das dívidas afasta possíveis constrangimentos no cenário diplomático mundial. Segundo informações do governo, o montante total pago neste ano, que inclui débitos de anos anteriores e despesas de 2023, chega a aproximadamente R$ 3,8 bilhões.

Compromissos Internacionais e Dívidas Pendentes

Esses pagamentos garantem a participação do Brasil e o direito a voto em diversas instituições internacionais. A maior parte dos atrasos se concentra nos últimos seis anos, incluindo períodos sob a administração de Jair Bolsonaro, quando o Brasil acumulou débitos com a ONU, Banco Mundial, entre outros.

Posicionamento do Governo e Planos Futuros

O Ministério do Planejamento e Orçamento, liderado por Simone Tebet, destacou a importância destes pagamentos, enfatizando o compromisso do governo Lula com soluções negociadas e maior integração internacional. Este esforço reflete uma abordagem mais colaborativa e responsável nas relações exteriores do Brasil.

Próximos Passos e Expectativas

Com a regularização parcial das dívidas, o governo federal espera fortalecer a presença do Brasil em plataformas internacionais e evitar consequências negativas, como a perda de direitos de voto. A conclusão do pagamento da dívida restante é um objetivo prioritário para a atual gestão, visando restaurar plenamente a posição diplomática do Brasil no cenário global.

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