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Economia
Golpistas usam dados reais de contribuintes para simular cobranças da Receita Federal
Criminosos enviam falsas notificações por WhatsApp, SMS e e-mail, com links que imitam o Portal Gov.br; Receita reforça que não envia cobranças por aplicativos ou mensagens externas
07/12/2025 às 15:04por Redação Plox
07/12/2025 às 15:04
— por Redação Plox
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Criminosos têm usado nome, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e até endereços verdadeiros de contribuintes para montar páginas falsas que simulam cobranças em nome da Receita Federal. A prática, em expansão pelo país, levou o órgão a emitir um alerta oficial após relatos recorrentes em unidades de atendimento presenciais.
Procure os canais oficiais da Receita
Foto: Marcello Casal Jur/Agência Brasil
As fraudes chegam, em geral, por WhatsApp, SMS ou e-mail, acompanhadas de um link que direciona o usuário a um site que imita o visual do Portal Gov.br, com brasões, cores e formatação semelhantes às de páginas oficiais. Para dar aparência de legitimidade, golpistas inserem no documento falso dados pessoais reais dos contribuintes.
Receita não envia cobranças por aplicativos
A Receita Federal enfatiza que não envia cobranças por aplicativos de mensagem, e-mail ou links externos. Qualquer pendência, débito ou notificação legítima aparece exclusivamente no e-CAC, o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte, acessado pelo site oficial.
De acordo com o órgão, ao receber supostas cobranças com links externos, o contribuinte deve desconsiderar a mensagem e buscar informações diretamente no portal, digitando o endereço correto manualmente no navegador, sem clicar em atalhos enviados por terceiros.
Como identificar páginas falsas
Um dos principais sinais de golpe é o endereço da página: sites fraudulentos não utilizam o domínio gov.br, o que é considerado o principal indicador de fraude. Além disso, as mensagens costumam trazer forte senso de urgência, com elementos como:
• prazos de poucos minutos para pagamento;
• ameaças de bloqueio de CPF ou contas bancárias;
• ofertas de “desconto” para pagamento imediato.
Esse tipo de abordagem é típico de golpes digitais que tentam impedir que o usuário tenha tempo para checar a veracidade das informações em canais oficiais.
Uso de dados reais amplia sensação de credibilidade
Um aspecto considerado especialmente preocupante nessa nova modalidade é o uso de dados verdadeiros dos contribuintes. Criminosos obtêm essas informações por meios ilegais, em geral a partir de vazamentos de grandes bases de dados, e as utilizam para montar supostas cobranças que simulam legitimidade e pressionam o pagamento imediato.
Como proceder ao receber uma cobrança suspeita
A Receita Federal orienta que, ao receber qualquer cobrança duvidosa, o contribuinte siga alguns cuidados básicos:
1. Não clique em links recebidos por WhatsApp, SMS, e-mail ou redes sociais.
Desconsidere mensagens que peçam pagamento ou atualização de dados por meio de links externos.
2. Verifique pendências apenas no e-CAC.
A checagem deve ser feita diretamente no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte, acessado somente pelo site oficial, com o endereço digitado manualmente no navegador.
3. Desconfie de termos alarmistas.
Expressões como “último aviso”, “pague agora” ou “urgente”, bem como ameaças de bloqueio de CPF e ofertas de desconto imediato, costumam ser usadas para pressionar a vítima.
Em caso de dúvida, a recomendação é sempre consultar os canais oficiais da Receita Federal, acessados manualmente, sem utilizar links encaminhados por terceiros em mensagens ou redes sociais.
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