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Política
Datafolha: Lula tem rejeição de 44%, Flávio, 38%, e Tarcísio, 20%
Levantamento nacional com 2.002 entrevistados indica liderança de Lula nas intenções de voto mesmo sob 44% de rejeição, patamar próximo ao de Jair Bolsonaro e de seu filho Flávio, recém-lançado como pré-candidato ao Planalto
07/12/2025 às 08:37por Redação Plox
07/12/2025 às 08:37
— por Redação Plox
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O presidente Lula (PT) é hoje o nome com maior índice de rejeição entre os potenciais presidenciáveis testados pelo Datafolha: 44% dos eleitores dizem que não votariam nele de jeito nenhum. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), recém-indicado por Jair Bolsonaro para disputar o Planalto, tem rejeição de 38%. Já o ex-presidente, condenado por liderar uma trama golpista e inelegível, registra 45% de reprovação, patamar semelhante ao do petista.
Datafolha aponta que Lula enfrenta forte índice de rejeição
Foto: Agência Brasil
Mesmo com alta rejeição, Lula lidera as intenções de voto em todos os cenários testados pelo instituto e aparece 15 pontos à frente quando o confronto simulado é contra Flávio Bolsonaro.
Levantamento ouviu 2.002 pessoas em 113 cidades
A pesquisa Datafolha entrevistou 2.002 pessoas, com 16 anos ou mais, em 113 municípios, entre terça-feira (2) e quinta-feira (4). A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, nos dados gerais.
Governadores de direita têm rejeição menor que a família Bolsonaro
Os governadores de direita cotados para a disputa presidencial apresentam índices de rejeição mais baixos do que os nomes ligados diretamente à família Bolsonaro.
No caso do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), 20% dos entrevistados afirmam que não votariam nele. Considerado o preferido do centrão para a corrida ao Planalto, ele ainda não se manifestou publicamente sobre o anúncio da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro.
Outros governadores avaliados também têm rejeição inferior à de Lula e da família Bolsonaro. No Paraná, Ratinho Júnior (PSD) aparece com 21% de eleitores que rejeitam seu nome, mesmo índice do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Já o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), tem rejeição de 18%.
Após a indicação de Flávio por Jair Bolsonaro, Caiado declarou que mantém sua condição de pré-candidato, mas afirmou que o ex-presidente tem o direito de tentar viabilizar o nome do senador.
Zema vê “sentido” em Flávio na corrida presidencial
Romeu Zema, por sua vez, avaliou como coerente a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro e recorreu a um conselho recebido do ex-presidente ao lançar sua própria pretensão ao Planalto:
Quando anunciei minha pré-candidatura ao presidente Bolsonaro ele foi claro: múltiplas candidaturas no primeiro turno ajudam a somar forças no segundo. Então, faz todo sentido o Flávio apresentar seu nome à Presidência. É justo e democráticoRomeu Zema, em redes sociais
Família Bolsonaro herda também a reprovação do ex-presidente
Na família do ex-presidente, outros nomes testados têm índices de rejeição próximos aos de Flávio. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem 37% de rejeição, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, 35%. Os resultados sugerem que, além do capital eleitoral, os herdeiros do bolsonarismo também absorvem a rejeição associada a Jair Bolsonaro.
Eduardo Bolsonaro é réu na Justiça em um processo que trata de sua atuação no exterior, descrita em denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) como tentativa de coação ao Supremo.
Michelle Bolsonaro, atual presidente do PL Mulher, é cotada pelo partido para disputar uma vaga no Senado pelo Distrito Federal nas eleições de 2026. Ela tem medido forças internamente com os enteados ao tornar públicas divergências sobre quem a sigla deveria apoiar no próximo pleito, movimento que levou o partido a suspender o apoio ao ex-ministro Ciro Gomes (PSDB) ao governo do Ceará.
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