Sargento morto em confronto tem órgãos doados pela família

Decisão familiar ocorre após confirmação de morte cerebral do militar, vítima de assassinato durante perseguição policial.

Por Plox

08/01/2024 15h17 - Atualizado há 8 meses

Em um gesto de generosidade em meio à tragédia, a família do sargento Roger Dias da Cunha, 29 anos, assassinado por Webert Souza Fernandes, decidiu doar seus órgãos. O sargento foi morto com dois tiros na cabeça durante uma perseguição policial.

Ana Clara, esposa do sargento, informou a decisão ao Hospital do Pronto Socorro João XXIII (HPS), onde o militar estava internado, e ao comando da Polícia Militar. A morte cerebral de Roger foi confirmada na tarde de domingo (7/1), após exames realizados no HPS.

Foto:Reprodução

Processo de doação e investigação em curso

A retirada dos órgãos estava programada para a manhã desta segunda-feira (8/1). Posteriormente, o corpo será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para autópsia, procedimento obrigatório em casos de assassinato. Após os exames no IML, o corpo será liberado para a família. Paralelamente, a Polícia Civil, através do departamento de Investigação de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), conduz uma investigação sobre o caso.

Detalhes do crime e prisão dos suspeitos

O crime ocorreu na noite de sexta-feira (5/1), quando Roger, juntamente com outros militares, perseguia um veículo Uno roubado. Após um acidente, os ocupantes do veículo fugiram, levando a uma divisão dos policiais na perseguição. Roger foi baleado ao abordar um dos fugitivos, que reagiu atirando.

Webert, o autor dos disparos, foi preso no local e submetido a uma audiência de custódia no domingo. A juíza Juliana Miranda Pagano, da Central de Flagrantes, converteu sua prisão preventiva em flagrante, citando o histórico criminoso dos suspeitos e o risco que representam à ordem pública. Geovanni Faria de Carvalho, comparsa de Webert, também foi detido em flagrante.

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