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Economia

Comércio online cresce 35% em Minas Gerais e alcança R$ 469 milhões em 2024

Pequenas e médias empresas mineiras de e-commerce registram faturamento expressivo, impulsionado por avanços tecnológicos e aumento do consumo.

08/01/2025 às 10:32 por Redação Plox

As pequenas e médias empresas de comércio eletrônico em Minas Gerais fecharam 2024 com um faturamento de R$ 469 milhões, representando um crescimento de 35% em relação a 2023. Esse desempenho reflete a consolidação do hábito de compras online no estado e acompanha a tendência nacional de expansão do varejo digital.

De acordo com a plataforma Nuvemshop, responsável por centralizar diversas lojas virtuais, o estado mineiro também registrou a venda de 6 milhões de produtos ao longo do ano, um aumento de 28% em relação ao ano anterior. Entre os setores mais lucrativos estão moda, com R$ 196 milhões em vendas, seguido por saúde e beleza (R$ 35 milhões), acessórios (R$ 23,5 milhões), e casa e jardim (R$ 16 milhões).

crédito: Reprodução/ Freepik

Consumo online cresce no Brasil
Em âmbito nacional, os e-commerces de pequenas e médias empresas movimentaram R$ 4,7 bilhões em 2024, um aumento de 42% comparado a 2023. Mais de 7,3 milhões de consumidores realizaram compras virtuais no período. Os itens mais adquiridos foram granola, agendas, regatas, creatina, camisetas e calças, refletindo a diversidade de categorias do comércio digital.

Preferências de pagamento
Os consumidores mineiros demonstraram preferência pelo cartão de crédito, que respondeu por 51% das transações realizadas. O Pix, por sua vez, consolidou-se como o segundo meio mais utilizado, abrangendo 40% dos pagamentos.

Tecnologia como alavanca para o sucesso
O crescimento do e-commerce foi impulsionado por inovações tecnológicas, como destacou Babi Tonhela, diretora de Estratégia de E-commerce na Nuvemshop. "Foi um ano de grandes avanços tecnológicos para as pequenas e médias empresas online, impulsionado pelo aprimoramento do uso de inteligência artificial, que elevou a qualidade dos serviços oferecidos aos consumidores. A criação de estratégias personalizadas e a compreensão profunda das mudanças no comportamento dos clientes se mostraram fundamentais para o sucesso do setor", afirmou Tonhela.

Impactos econômicos e sociais
De acordo com o economista Diogo Santos, do Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Ipead) da UFMG, a expansão do varejo digital mineiro foi favorecida por fatores como a queda no desemprego e o aumento da renda das famílias. "Por um lado, há o crescimento da renda das famílias e, por outro, os fortes investimentos para atrair os consumidores, feitos pelas lojas e redes de vendas virtuais", explicou.

Além disso, o economista ressaltou que o crescimento do PIB nacional em 2024, estimado em 3,5%, contribuiu para a melhora no desempenho do setor varejista. "Será o maior crescimento da última década", pontuou Santos, indicando que esse cenário também impulsiona as vendas online.

Investimentos no setor
Os esforços das empresas para melhorar a experiência do consumidor foram fundamentais para o desempenho do setor. Redução nos prazos de entrega, maior facilidade para trocas e estratégias voltadas para a inclusão digital de novos consumidores marcaram 2024. A desvalorização do real frente ao dólar também beneficiou empresas brasileiras, reduzindo a competitividade de produtos estrangeiros.

"Como boa parte dos produtos vendidos pela internet são importados, a taxa de câmbio pode beneficiar as empresas nacionais", concluiu o economista do Ipead.

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