Brasil capacita profissionais para diagnosticar novo coronavírus

Durante dois dias, os profissionais de nove países da América Latina compartilharam experiências e fortaleceram a capacidade de realizar diagnósticos nacionais e regionais.

Por Plox

08/02/2020 06h53 - Atualizado há quase 5 anos

O Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), promoveu uma capacitação técnica com representantes de nove países da América Latina sobre como diagnosticar e atuar na emergência de saúde pública com o novo coronavírus. O Brasil é referência mundial para o diagnóstico laboratorial de vírus respiratórios. Durante dois dias, os profissionais puderam compartilhar experiências e fortaleceram a capacidade de realizar diagnósticos nacionais e regional. Também foi possível garantir que os Estados Membros da Região das Américas estejam preparados para responder à emergência sanitária, com a utilização dos mesmos protocolos de análise preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e já usados pelo no Brasil. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, essa estratégia vai melhorar atuação do governo brasileiro em favor da saúde do cidadão. 

390daa6583bae07f008a3995decd28fae3c75fa7fef73e826dd969ce271e3cbdFoto: ASCOM / MS
 

“Depois de todas as emergências, todos os países que utilizarem, que fizerem as suas lições aprendidas. Por que não basta enfrentar bem uma emergência, mas, principalmente, olhar para trás e ver o que pode ser aprimorado, o que deu certo, o que pode ser aprimorado, o que que não deu certo e o que deve ser feito para que, em situações similares ou situações de emergência de modo geral, possa ser aprimorada a resposta. Sempre é possível melhorar”.

O encontro contou com especialistas da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. Recentemente, o Laboratório da Fiocruz realizou o treinamento de profissionais dos Institutos Evandro Chagas, do Pará, e Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, ajudando a descentralizar o diagnóstico na rede brasileira, o que gerou maior agilidade na investigação de casos suspeitos. 

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