Cinco Anos após tragédia, Flamengo ainda deve indenização a família de vítima

No dia 8 de julho, a tragédia que abalou o Flamengo e o futebol brasileiro, com a morte de 10 jogadores das categorias de base em um incêndio no Ninho do Urubu, completa cinco anos. O acidente, marcado pela perda de atletas entre 14 e 16 anos, ainda tem desdobramentos judiciais pendentes, destacando-se a ausência de um acordo de indenização entre o clube e a família de Christian Esmério, um dos jovens falecidos.

O incidente ocorreu quando um fogo, iniciado devido a um defeito no ar-condicionado combinado com o material inflamável dos contêineres que serviam de alojamento, ceifou a vida dos jovens atletas. Eles estavam dormindo no momento em que as chamas se espalharam. Os jogadores Athila Paixão, Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo Santos, Pablo Henrique da Silva Matos, Rykelmo de Souza Vianna, Samuel Thomas Rosa e Vitor Isaías foram as vítimas fatais desse trágico evento.

Enquanto 16 jogadores que estavam no local conseguiram sobreviver, tendo alcançado um acordo indenizatório com o Flamengo ainda em 2019, a família de Esmério segue em disputa judicial com o clube. O Flamengo afirma que o montante exigido pelos familiares do ex-goleiro, R$ 9,3 milhões em danos morais e pensão, a serem pagos à vista, está "fora do padrão" dos acordos anteriormente firmados.