Investigação aponta que plástico pode ter sido usado para ocultar provas no caso Vitória
Autoridades acreditam que o material envolveu as mãos da jovem para evitar que ela deixasse vestígios genéticos ao se defender
Por Plox
08/03/2025 11h32 - Atualizado há 7 dias
As investigações sobre a morte da jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos, continuam em andamento em Cajamar, na Grande São Paulo. A adolescente, que trabalhava como caixa de restaurante, foi encontrada sem vida e com sinais de violência extrema. Um detalhe que chamou a atenção das autoridades foi o fato de que suas mãos estavam envolvidas em um invólucro plástico.

De acordo com informações divulgadas pelo portal Metrópoles, essa ação teria sido premeditada para impedir que Vitória deixasse vestígios de DNA ao tentar se defender. A suspeita é que os criminosos tenham adotado essa medida para evitar que fossem identificados por meio de material genético sob as unhas da vítima.
A polícia trabalha com a possibilidade de envolvimento de sete suspeitos no crime. Entre eles estão dois homens que teriam abordado a jovem dentro de um transporte público, dois outros que foram vistos interagindo com ela enquanto caminhava para casa, além do ex-namorado e de um parceiro dele.
Três veículos foram apontados por testemunhas e passaram por perícia: um Toyota Yaris, um Corsa branco e um Corolla. Em dois desses automóveis, os investigadores encontraram fios de cabelo, que já foram enviados ao Instituto Médico Legal (IML) para análise. O Toyota Yaris, no entanto, não apresentou vestígios que pudessem ligar diretamente ao caso até o momento.
A polícia segue analisando provas e colhendo depoimentos para avançar na investigação e esclarecer a motivação e autoria do crime.