Alguns estoques de medicamentos a serem entregues aos estados estão em défict

Questão do desabastecimento na saúde pública prejudica cerca de dois milhões de pacientes que precisam dos remédios

Por Plox

08/05/2019 07h11 - Atualizado há cerca de 6 anos

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse, em entrevista, que ao iniciar a gestão da pasta, a encontrou com alguns estoques de medicamentos zerados e outros com quantidade mínima.

Remédios- Foto: Pixabay

Remédios devem ser comprados pelo ministério anualmente- Foto: Pixabay

Fato é, que a questão do desabastecimento na saúde pública prejudica cerca de dois milhões de pacientes que precisam dos remédios distribuídos pelo órgão. No momento, há déficit de 25 medicamentos, sendo que 18 estão em baixa nos estoques podendo exaurir em menos de um mês. O total adquirido pelo ministério é de 134 que são entregues para os estados.

Os remédios faltantes são destinados a pessoas que tratam por exemplo, de doenças como cânceres. A situação delicada em todo o país foi informada pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) ao ministro da Saúde, que se comprometeu em comprar os remédios anualmente, ao invés de a cada três meses.

“A gente pretende zerar o desabastecimento no mês de maio e ter um fôlego de abastecimento contínuo. Ter, na sequência, um estoque regulador para essas medicações; não ter o desperdício, não ter o ‘a mais’ e não ter o ‘a menos’”, esclareceu.

Atualizada às 17h53

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