Justiça põe Eduardo Cunha em liberdade

Uma decisão do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) colocou o ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB) em liberdade. O TRF-1 determinou a revogação da prisão domiciliar de Cunha - que havia sido decretada na Operação Sépsis - nesta quinta-feira (6). O ex-deputado estava em prisão domiciliar.

“Fez-se justiça”, assim afirmaram seus advogados Pedro Ivo Velloso, Ticiano Figueiredo e Délio Lins e Silva.

O desembargador Ney Bello, responsável pela decisão que o colocou em liberdade, considerou que ele não precisava mais ficar preso. "Constato não haver mais necessidade de manutenção de sua prisão domiciliar, notadamente, pelo tempo em que a medida constritiva foi determinada, em razão de não se ter notícia do descumprimento das obrigações impostas”, disse.

Cunha foi preso em junho de 2017. A Operação Sépsis, que levou à sua prisão, investigava a atuação do ex-presidente da Câmara em um esquema que pagaria propina para que fosse liberado dinheiro do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (Fl-FGTS) - que tem a administração da Caixa Econômica Federal.

Na semana passada, a Justiça já tinha anulado outra prisão do ex-deputado, determinada na Operação Lava Jato. Mas isso não o colocava em plena liberdade e ele seguia em prisão domiciliar.