Casal transforma produção de café em Caratinga e se destaca na região

Produtores dobram produtividade e ganham destaque regional após quatro anos de assistência técnica do programa ATeG Café + Forte

Por Plox

08/05/2025 13h17 - Atualizado há 1 dia

O encerramento de mais um ciclo do programa ATeG Café + Forte, promovido pelo Sistema Faemg Senar em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Caratinga, revelou histórias inspiradoras de evolução e superação no campo.


Entre os destaques, está a trajetória do casal de produtores rurais Sandra Regina de Sousa Batista e José de Lurdes Batista, moradores da região do Córrego da Conceição. A dedicação ao cultivo de café ganhou novo impulso com a assistência técnica e gerencial recebida ao longo de quatro anos, transformando a propriedade e elevando os padrões de produtividade e qualidade.


Imagem Foto: Divulgação


Com a orientação do técnico Fernando Cunha, os dois participaram de diversos treinamentos, cursos e viagens técnicas, incluindo presença na Semana Internacional do Café (SIC), o que ampliou horizontes e aprofundou conhecimentos sobre o setor cafeeiro. “Eles já tinham um bom trabalho, mas o programa elevou esse padrão. Evoluíram na classificação, degustação e manejo técnico da lavoura”, explicou Cunha.


Os resultados não demoraram a aparecer. Hoje, a propriedade do casal produz cerca de 40 sacas por hectare, em uma área de 6 hectares — um salto significativo em relação à média anterior e um número que os coloca entre os principais produtores da região.


Além da produtividade, houve uma transformação visível na estrutura da fazenda, com a construção de terreiros e galpão, instalação de secadores de caixa e aquisição de equipamentos e veículos. De modo geral, os produtores atendidos pelo ATeG na região viram a produtividade saltar de 17 para mais de 30 sacas por hectare em quatro anos, um avanço que impulsiona toda a cafeicultura local.


Sandra Regina destaca a importância do aprendizado adquirido: “Com o apoio do ATeG, aprendemos muito e conseguimos melhorar nossa produção e também conquistar reconhecimento pelo nosso café”.


Já José de Lurdes Batista enfatizou a mudança na rotina do sítio: “A assistência que recebemos fez toda a diferença. Hoje colhemos com mais qualidade e mais quantidade do que produzíamos anteriormente.”


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