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"Nem-nem": Uma em cada cinco pessoas jovens no Brasil não estuda e nem trabalha, segundo IBGE

A pesquisa intitulada "Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Educação 2022", mostra que 20% dos jovens entre 15 e 29 anos no país, ou cerca de 9,8 milhões de indivíduos, não estão engajados em estudo nem trabalho.

08/06/2023 às 11:11 por Redação Plox

Os jovens brasileiros estão em meio a uma crise de ocupação e estudo, segundo dados revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira, 7 de junho de 2023. A pesquisa intitulada "Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Educação 2022", mostra que 20% dos jovens entre 15 e 29 anos no país, ou cerca de 9,8 milhões de indivíduos, não estão engajados em estudo nem trabalho.

 

 Foto: Liza Summer/Pexels/Reprodução

Diferenças Entre Gênero e Raça

A pesquisa do IBGE também indica que o fenômeno é mais prevalente na faixa etária de 18 a 24 anos, onde a taxa atinge 24,4%. Além disso, gênero e cor ou raça desempenham papéis significativos nas estatísticas. O estudo mostra que 25,8% das mulheres nessa faixa etária não estudam nem trabalham, comparado a 14,3% dos homens. Além disso, o percentual é ainda maior entre os jovens que se identificam como pretos ou pardos, chegando a 22,8%, enquanto entre os brancos, a taxa é de 15,8%.

O Desafio Social

Os motivos para a situação dos "nem-nem" variam amplamente e são influenciados por diversos fatores, muitas vezes inter-relacionados. O economista Paulo Bretas, coordenador da Associação Brasileira de Economistas Pela Democracia (Abed), aponta para a falta de oportunidade e as dificuldades econômicas como fatores contribuintes. Segundo Bretas, muitos desses jovens precisam trabalhar para ajudar em casa, mas são incapazes de encontrar um emprego em uma economia desafiadora que tem enfrentado uma sucessão de crises e um processo de desindustrialização.

O Impacto a Longo Prazo

Um relatório de 2021 do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que a prevalência dos "nem-nem" é maior entre as faixas de renda mais baixas do Brasil. Isso cria um ciclo difícil de quebrar, como observado pelo economista Cesar Andaku. Andaku enfatiza que esses jovens inevitavelmente entrarão no mercado de trabalho, mas enfrentarão obstáculos, como trabalhos informais e de baixo rendimento, perpetuando o ciclo de baixa renda. A situação, como ele avalia, é agravada pelas rápidas mudanças na economia brasileira e global, especialmente com o avanço da tecnologia, tornando a inserção no mercado de trabalho um desafio ainda maior.

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