Brasil investiga seis novas suspeitas de gripe aviária em criações não comerciais

O Brasil alcançou 172 casos confirmados de influenza aviária desde o início do monitoramento em maio de 2023, segundo o Ministério da Agricultura. Entre os registros, estão 167 ocorrências em animais silvestres — sendo 163 aves e quatro leões-marinhos —, quatro em criações de subsistência e apenas uma em granja comercial, localizada em Montenegro (RS).

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Neste domingo (8), seis novas suspeitas da doença entraram em investigação. De acordo com a Plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, nenhuma das ocorrências em análise está relacionada a granjas comerciais, restringindo-se a aves domésticas e silvestres. Os casos monitorados abrangem cinco estados brasileiros.

As suspeitas envolvem galinhas em criações domésticas nas cidades de Itaituba (Pará), Novo Cruzeiro (Minas Gerais) e Alegre (Espírito Santo). Já entre as aves silvestres, estão um pombo em Santo Antônio do Monte (MG), um carcará em Florestal (MG) e um albatroz-de-sobrancelha em Angra dos Reis (Rio de Janeiro).

Um caso já confirmado recentemente foi o de Campinápolis (Mato Grosso), envolvendo também uma galinha de criação doméstica. Por não se tratar de produção comercial, a ocorrência não interfere nas exportações de carne de frango do país.

O Ministério da Agricultura reforça que a notificação de casos suspeitos é obrigatória e imediata aos órgãos de defesa sanitária animal. As ações de vigilância fazem parte da rotina do sistema de defesa agropecuária nacional.

Desde o primeiro registro em ave silvestre no ano passado, o Brasil já realizou mais de 2.500 investigações relacionadas à gripe aviária. A orientação segue firme para que produtores, técnicos, pesquisadores e demais profissionais ligados à criação animal comuniquem qualquer sinal suspeito ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).