Pesquisa aponta Bolsonaro como único nome com vantagem sobre Lula em 2026

Levantamento da Atlas/Intel mostra empate técnico com pequena vantagem para ex-presidente em eventual segundo turno

Por Plox

08/07/2025 10h15 - Atualizado há 8 dias

Um novo levantamento realizado pela Atlas/Intel em parceria com a Bloomberg revelou, nesta terça-feira (8), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é o único pré-candidato com vantagem numérica sobre o atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em um possível segundo turno das eleições presidenciais de 2026.


Imagem Foto: Presidência


De acordo com os dados referentes ao mês de junho, extraídos da pesquisa Latam Pulse Brasil, Bolsonaro aparece com 48,6% das intenções de voto, contra 47,8% de Lula. A diferença é de apenas 0,8 ponto percentual — o que configura tecnicamente um empate, mas garante ao ex-presidente a única liderança identificada entre os possíveis cenários avaliados.


Outros nomes da direita testados pela sondagem não conseguiram ultrapassar Lula nas simulações de segundo turno. Contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), o petista lidera por 0,7 ponto percentual. Já frente a Michelle Bolsonaro, a margem favorável a Lula é de 0,5 ponto.



Nas disputas com governadores como Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil), Ratinho Jr. (PSD) e Eduardo Leite (PSDB), o presidente atual mantém vantagem confortável, segundo os dados apresentados pela pesquisa.


No cenário de primeiro turno, a disputa entre os dois principais nomes — Lula e Bolsonaro — permanece acirrada. O levantamento indica que Bolsonaro teria uma vantagem de 1,6 ponto percentual sobre Lula, uma queda em relação à pesquisa anterior, que mostrava o ex-presidente com 2,8 pontos de frente.


O instituto ouviu 2.621 eleitores entre os dias 27 e 30 de junho, e a margem de erro é de dois pontos percentuais.


A pesquisa indica que, apesar da polarização permanecer forte, Bolsonaro ainda mantém base suficiente para equilibrar o cenário eleitoral de 2026, especialmente em confronto direto com Lula. Já os demais pré-candidatos da direita enfrentam maiores dificuldades para crescer em relação ao atual presidente.



O resultado reforça o peso dos dois principais polos políticos do país e antecipa uma disputa intensa e apertada para as eleições presidenciais do próximo ano.


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