Tia mata sobrinha a facadas e enterra corpo sem a cabeça no quintal de casa em Guarapari
Layane das Virgens de Souza, de 18 anos, foi assassinada pela tia, que confessou o crime; corpo foi encontrado decapitado e enterrado em cova rasa
Por Plox
08/07/2025 06h42 - Atualizado há 1 dia
Na cidade de Guarapari, na Região Metropolitana de Vitória, um crime chocante abalou a comunidade local. Layane das Virgens de Souza, uma jovem de 18 anos, foi brutalmente assassinada pela própria tia, Renata Silva Souza, de 34 anos.

O desaparecimento de Layane foi notado quando ela não seguiu sua rotina habitual após retornar da escola. Seu pai, preocupado, percebeu a ausência dos gestos diários da filha, como colocar a mochila sobre a cadeira e pegar o celular para jogar. A avó, com quem Layane morava no bairro São José, registrou o desaparecimento na tarde de sexta-feira, iniciando as buscas por volta das 17h.
Durante a noite, familiares procuraram por Layane em uma área de mata nos fundos do terreno da família. Por volta das 2h da madrugada, um tio encontrou uma bota suja de barro. As buscas continuaram até que o pai da jovem encontrou uma enxada com terra e uma área remexida, coberta com folhas de bananeira e um pneu. Ao cavar, descobriram o corpo de Layane, decapitado e com cortes profundos nos braços e pulsos.
Renata, tia da vítima, foi encontrada suja de sangue e confessou o crime às autoridades, alegando problemas familiares como motivação. Ela afirmou ter jogado a cabeça da sobrinha em um lago próximo. Equipes de busca localizaram a cabeça na manhã seguinte.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou o corpo em uma cova rasa. Renata foi presa em flagrante e levada para a Delegacia Regional de Guarapari, sendo autuada por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, além de ocultação de cadáver. Posteriormente, foi encaminhada ao Centro Prisional Feminino de Cariacica.
O corpo de Layane foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Científica para necropsia e, posteriormente, será liberado para os familiares. A irmã gêmea da vítima precisou ser socorrida e levada para a casa de parentes após saber da morte de Layane.
\"O porquê eu não sei, um negócio bárbaro dele, uma história mal contada, disse que minha filha surtou, pegou faca isso e aquilo. Mas minha filha é uma menina boa, não é de estar ameaçando ninguém. Ela não era de violência, ela não tinha amizade com ninguém, ela era calada, tinha 18 anos mas tinha mente de criança\", relatou o pai.
A comunidade de Guarapari está consternada com a tragédia, que evidencia a gravidade da violência intrafamiliar e a necessidade de atenção às relações familiares conflituosas.