Dois terremotos atingem o Japão e alertas de tsunami são emitidos
Ondas de até um metro estão previstas para áreas costeiras das ilhas de Kyushu e Shikoku, após dois tremores de 6,9 e 7,1 graus de magnitude.
Por Plox
08/08/2024 08h46 - Atualizado há cerca de 1 mês
Dois potentes terremotos, medindo 6,9 e 7,1 graus na escala Richter, abalaram a ilha de Kyushu, no sul do Japão, nesta quinta-feira (8), segundo informações do Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS). O primeiro tremor ocorreu a uma profundidade de 33 quilômetros e o segundo a 25 quilômetros. Devido aos tremores, ondas de até um metro são esperadas em algumas áreas costeiras das ilhas de Kyushu e Shikoku, conforme relatado pela emissora pública NHK.
Medidas de emergência
Em resposta aos terremotos, o governo japonês anunciou a formação de um grupo de trabalho dedicado à coordenação das ações de emergência. Este procedimento é comum devido à localização do Japão no "Círculo de Fogo" do Pacífico, onde quatro grandes placas tectônicas se encontram, fazendo do país uma das regiões com maior atividade sísmica do mundo.
Histórico sísmico do Japão
O Japão, com seus 125 milhões de habitantes, é notório por sua atividade sísmica, registrando aproximadamente 1.500 terremotos anualmente, o que representa cerca de 18% dos tremores globais. Embora a maioria desses terremotos seja de baixa intensidade, os danos causados podem variar significativamente dependendo da profundidade e do epicentro dos tremores.
Construção anti-sísmica
As rigorosas normas de construção anti-sísmica no Japão têm sido eficazes em minimizar os danos causados por terremotos, mesmo os de maior magnitude. Essas normas são um reflexo da constante necessidade de se adaptar às frequentes atividades sísmicas na região.
Incidente anterior
Em 1º de janeiro, um devastador terremoto na península de Noto resultou na morte de mais de 200 pessoas, destacando a severidade que esses fenômenos naturais podem alcançar no país.
Com a previsão de tsunamis e a resposta rápida do governo, o Japão continua a demonstrar sua capacidade de lidar com desastres naturais, enquanto a população permanece alerta para novos desdobramentos.