Menino agredido por colega de escola morre em Manaus
Garoto de 10 anos é espancado após recusar fazer trabalho escolar para colega, afirmam familiares
Por Plox
08/08/2024 12h19 - Atualizado há 6 meses
Um trágico incidente ocorreu em Manaus (AM), resultando na morte de Luiz Eduardo Arcanjo Cordovil, de 10 anos, após ser espancado por um colega de escola. A agressão aconteceu na saída da E.M. Doutor João Queiroz, localizada no bairro de Vila Nova, zona norte da capital amazonense. Segundo relatos familiares, Luiz Eduardo foi atacado após recusar-se a fazer um trabalho escolar para o agressor.

Detalhes da agressão
A vítima foi agredida com chutes e pisões na cabeça na saída da escola. Após o ataque, Luiz Eduardo retornou para casa passando mal e foi socorrido por um colega antes de ser levado ao hospital. Infelizmente, o menino não resistiu aos ferimentos e faleceu no domingo, 4 de agosto. Seu corpo foi sepultado na segunda-feira, 5 de agosto, no Cemitério Parque Taumã, em Manaus.
Investigações em andamento
A Polícia Civil do Amazonas (PCAM) está coletando depoimentos e informações para elucidar o caso. Em nota à imprensa, a PCAM afirmou que "investigações serão divulgadas conforme o andamento das diligências". No entanto, a unidade escolar informou que não há registros de câmeras que tenham captado o momento da agressão. A Secretaria Municipal de Educação (Semed) lamentou a morte de Luiz Eduardo e declarou estar oferecendo "total apoio à família".
Protesto e reivindicações
Na terça-feira, 6 de agosto, amigos e familiares de Luiz Eduardo realizaram um protesto em frente à escola, exigindo justiça pela morte do menino. Os manifestantes afirmaram que a agressão foi cometida por colegas de turma, embora essa informação ainda não tenha sido confirmada oficialmente.
Apoio à família e ações de combate à violência
A Secretaria de Educação informou que providenciou auxílio-funeral à família da vítima. Contudo, em entrevista ao portal Imediato, uma amiga da família negou que tal auxílio tenha sido recebido, mencionando que o apoio ao velório foi fornecido pela igreja local e por um vereador do bairro.
A Semed também destacou que a escola realiza ações contínuas de combate à violência, contando com o apoio de psicólogos e assistentes sociais ao longo de todo o ano, visando prevenir situações semelhantes e promover um ambiente escolar mais seguro para todos os alunos.