Personal trainer quebra salão de beleza ao cobrar dívida de ex-aluna
Caso foi registrado como "dano" pela Polícia Civil
Por Plox
08/08/2024 14h02 - Atualizado há 6 meses
Em julho, um personal trainer quebrou o salão de beleza de uma empresária em Goiânia, após um desacordo sobre o pagamento de aulas. A empresária, Ana Freitas, afirmou ter contratado três aulas, sendo que duas deveriam ser experimentais e gratuitas, mas foi cobrada após a terceira aula sem aviso prévio. Já o personal trainer, cujo nome não foi divulgado, contestou, alegando que o acordo era para apenas uma aula experimental, com as subsequentes sendo cobradas regularmente.

Troca de mensagens e tentativa de cobrança
No vídeo que circula, o personal trainer aparece lendo mensagens cobrando a empresária. Ele afirma que tentou resolver a situação de maneira amigável, mas que a empresária “preferiu” o constrangimento. "Vou até filmar seu estabelecimento e colocar no Instagram, vai para uma página de 20 mil seguidores [...] Contratou meu serviço e não quer me pagar, já tem mais de três semanas que estou cobrando e ela não quer me pagar", declarou o profissional.
Divergência nos relatos
Segundo o personal, duas aulas foram ministradas e uma seria paga posteriormente porque a aluna queria começar as atividades imediatamente. Ele também relatou que em duas ocasiões, a empresária desmarcou as aulas após sua chegada ao local. “Na sexta-feira, confirmei, cheguei lá, mas não houve aula. Gastei gasolina, então, como ela não pagou, a aula foi dada, ou seja, foi cobrada. Se ela tivesse me pago, eu não iria repor essa aula, porque não foi por motivo de saúde. Ela não teve a aula porque não quis”, explicou.
Confusão e danos materiais
Durante a confusão, o personal trainer alegou ter provas em áudio de que a empresária estava ciente do acordo e mencionou que foram sete aulas no total. Insatisfeito com a proposta da empresária de pagar apenas por uma aula, o profissional quebrou uma cabine de unhas, uma luminária e um carrinho do salão. Ana Freitas afirmou que o valor total das sete aulas seria pouco mais de R$ 200, quantia com a qual ela não concordava.
Ameaças e tentativas de resolução
Após o fato a empresária recebeu mensagens do personal dizendo que agora "os dois estavam no prejuízo" e admitiu ter medo da reação do profissional. Em sua defesa, o personal afirmou que só queria receber o pagamento devido e que havia tentado várias vezes, inclusive com a intervenção de um parente. "Cheguei lá para cobrar tranquilamente, e antes de ela começar a gravar, estava debochando da minha cara. Foi quando comecei a me alterar. Em nenhum momento a xinguei, só frisei que ela precisava me pagar, até que aconteceu o episódio de quebrar as coisas dela", justificou o personal.