Ex-assessor de Bolsonaro busca liberdade provisória no STF e planeja delação
Tenente-coronel Mauro Cid, preso desde maio, é suspeito de diversos crimes, incluindo a venda ilegal de joias e tentativa de invasão a sistemas judiciários
Por Plox
08/09/2023 09h37 - Atualizado há quase 2 anos
A defesa de Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) sua liberdade provisória. O pedido ocorre em meio ao interesse de Cid em firmar um acordo de delação premiada. Segundo informações divulgadas por Camila Bomfim, jornalista da "GloboNews", a solicitação foi direcionada ao ministro Alexandre de Moraes, responsável por inquéritos que têm Cid como investigado.

Proposta de delação em análise
Cid encaminhou à Polícia Federal uma proposta de delação premiada. Contudo, o documento ainda aguarda envio ao Ministério Público Federal (MPF) para um parecer e posterior análise pelo ministro Moraes. Caso a proposta seja aprovada, ainda será necessária sua homologação pela Suprema Corte.
Acusações que recaem sobre Mauro Cid
O tenente-coronel Mauro Cid é alvo de suspeitas de diversos crimes:
Venda Ilegal de Joias: É apontado como participante de um esquema de comercialização ilegal de joias de alto valor, que foram dadas ao governo brasileiro como presentes de autoridades estrangeiras.
Fraude em Carteiras de Vacinação: Acusado de participar de supostas fraudes relacionadas a carteiras de vacinação.
Tentativas de Invasão: Suspeito de envolvimento em alegadas tentativas de invasão de sistemas judiciários e no caso específico de possíveis tratativas sobre uma invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto.
Tratativas de Golpe de Estado: Acusado de envolvimento em conversas que abordavam um possível golpe de estado no Brasil.