Saiba mais sobre o novo saque-aniversário do FGTS

Esse projeto, apresentado pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho

Por Plox

08/09/2023 09h30 - Atualizado há mais de 1 ano

O FGTS está avaliando uma nova modalidade de retirada chamada saque-aniversário, que tem potencial para liberar cerca de R$ 14 bilhões para os trabalhadores. Esse projeto, apresentado pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, sugere que trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário e que foram desligados após 2020 tenham acesso aos fundos restantes em suas contas, rompendo a restrição atual de dois anos.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Normalmente, ao escolher o saque-aniversário, os trabalhadores não podem retirar o saldo total do FGTS em caso de demissão. No entanto, com a nova proposta, eles poderiam acessar esses fundos, mas não teriam a opção de voltar a esse formato de saque.

Desde a introdução do saque-aniversário em 2019, 32,7 milhões de brasileiros já se beneficiaram, sacando coletivamente R$ 43,4 bilhões. A maioria, aproximadamente 85%, tem um saldo no FGTS que equivale a até quatro salários mínimos, conforme dados da Caixa Econômica Federal.

Especialistas e economistas veem a mudança com bons olhos, pois ela poderia impulsionar a economia. No entanto, o setor da construção civil manifesta preocupações, especialmente em relação ao impacto em programas habitacionais como o "Minha Casa, Minha Vida".

Existem duas formas principais de saque do FGTS: o saque-rescisão, que permite a retirada total, e o saque-aniversário, que é uma retirada parcial. Ambas foram criadas para amparar o trabalhador, sendo o primeiro mais voltado para financiamentos e o segundo como um meio de auxílio em situações de desligamento. O FGTS também pode ser utilizado em várias outras situações, como compra de imóvel, aposentadoria, situações de saúde crítica, em desastres naturais, após três anos desempregado, em caso de morte do titular, entre outras circunstâncias específicas.

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