ICMS terá novo aumento em janeiro e combustíveis vão pesar mais no bolso

O início de 2026 trará um novo impacto no orçamento dos brasileiros: a partir de 1º de janeiro, entra em vigor um aumento no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide diretamente sobre combustíveis e gás de cozinha.

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A medida foi oficializada nesta segunda-feira (8), quando o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, publicou no Diário Oficial da União um ato normativo confirmando o reajuste. O Confaz é responsável por decisões envolvendo estados e governo federal em relação à tributação.

Esse será o segundo aumento do ICMS em menos de um ano — o primeiro ocorreu em fevereiro de 2025. Agora, o litro da gasolina passará a ter um imposto fixado em R$ 1,57, após um acréscimo de R$ 0,10. O mesmo valor será aplicado ao etanol anidro, utilizado na mistura com a gasolina.

Para o diesel, o reajuste será de R$ 0,05, o que elevará o tributo para R$ 1,17 por litro. Já no caso do gás de cozinha, o aumento será de R$ 1,05 sobre o valor final, refletindo diretamente no custo para os consumidores.

“Essa decisão não está atrelada à política de preços da Petrobras”, esclareceu o Confaz, reforçando que os novos valores são definidos exclusivamente entre os governos estaduais e federal.

Com o reajuste, todos os estados do país deverão aplicar as novas alíquotas, o que inevitavelmente provocará um aumento no preço final repassado ao consumidor nos postos de combustíveis e no gás de cozinha, usado diariamente pelas famílias brasileiras.

A medida tem gerado preocupação em razão do impacto direto no custo de vida, uma vez que os combustíveis influenciam também os preços de transportes e de produtos em geral, afetando a economia como um todo.