Manicure é morta, esquartejada e cabeça ainda não foi encontrada em Porto Alegre
Vítima de 65 anos foi identificada por DNA; suspeito já havia matado a própria mãe e está preso
Por Plox
08/09/2025 15h24 - Atualizado há 3 dias
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul confirmou a identidade da mulher vítima de um feminicídio ocorrido em Porto Alegre. Trata-se de Brasília Costa, manicure de 65 anos, cujo corpo foi encontrado esquartejado em diferentes pontos da capital. A identificação foi feita por meio de exames de DNA.

O principal suspeito do crime é Ricardo Jardim, publicitário de 66 anos, que já havia sido condenado pelo assassinato da própria mãe em 2015. Na época, ele esfaqueou a mãe 13 vezes e escondeu o corpo concretado dentro de um armário. Após conseguir progressão para o regime semiaberto em 2024, tornou-se foragido meses depois.

Brasília, natural de Arroio Grande, residia na Zona Norte de Porto Alegre. Seu corpo foi localizado de forma fragmentada. Em 13 de agosto, partes foram achadas dentro de sacolas de lixo na Zona Leste da cidade. Já em 20 de agosto, câmeras de segurança flagraram o suspeito deixando uma mala contendo o torso da vítima em um guarda-volumes na rodoviária. A mala só foi aberta em 1º de setembro, devido ao mau cheiro.
Apesar da identificação, a cabeça da vítima ainda não foi localizada, o que impede a determinação exata da causa da morte. A polícia acredita que Ricardo Jardim seguia um padrão de descarte com intervalo de sete dias entre os atos, e cogita que haveria uma terceira etapa planejada.
Para retardar a descoberta do crime, o suspeito teria removido as digitais de Brasília e enviado mensagens se passando por ela para amigos e familiares. A investigação também apura se Ricardo tentou utilizar os cartões bancários da vítima após o assassinato, o que pode configurar crimes financeiros associados ao feminicídio.