Morre aos 71 anos Gélcio Cunha, o 'Amarelinho da Globo'

Radialista enfrentava síndrome de Wallenberg após AVC isquêmico; corpo será sepultado em Além Paraíba, sua terra natal

Por Plox

08/09/2025 17h47 - Atualizado há 7 dias

O jornalista e radialista Gélcio Antônio Cunha, conhecido como o 'Amarelinho da Globo', morreu na manhã desta segunda-feira (8), aos 71 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Rio Laranjeiras, na Zona Sul da capital, tratando da síndrome de Wallenberg — uma condição neurológica provocada por um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI).


Imagem Foto: Reprodução


Segundo a filha do comunicador, a morte ocorreu em decorrência de complicações após uma cirurgia. Por conta da doença, Gélcio já havia perdido a fala.



Com mais de 50 anos de carreira, Gélcio Cunha marcou gerações como uma das vozes mais reconhecidas do rádio esportivo carioca. Atuou como repórter, narrador e apresentador em grandes emissoras como Rádio Nacional, Tupi, Manchete, Globo e CBN. Foi na Rádio Globo, onde trabalhou por mais de quatro décadas, que ganhou notoriedade com o apelido que o acompanharia por toda a carreira: “Amarelinho da Globo”.



Além do rádio, também teve passagens pela televisão, com destaque para a TV Bandeirantes Rio. Em 1996, integrou a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), participando da campanha de popularização do voto eletrônico.


Gélcio também foi assessor de imprensa e coordenador de campanhas eleitorais importantes, como as do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-deputada Denise Frossard, de quem era amigo pessoal.


Seu último trabalho na mídia foi no canal independente “Conexão com o Mundo”.



Natural de Além Paraíba, em Minas Gerais, Gélcio será velado e sepultado na cidade natal.


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