Mapa divulga marcas de azeite impróprias para consumo em seis estados

Produtos foram distribuídos em estados como Minas Gerais e São Paulo, e não atendem aos padrões de qualidade

Por Plox

08/10/2024 08h13 - Atualizado há 6 meses

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) revelou, na última quinta-feira (3/10), uma lista com diversas marcas e lotes de azeite de oliva considerados inadequados para consumo. As mercadorias foram comercializadas em seis estados: São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Pernambuco e Alagoas.

As marcas Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa foram submetidas a análises laboratoriais e não cumpriram os padrões de qualidade exigidos por regulamento técnico. Este documento estabelece critérios oficiais para a produção e classificação tanto do azeite de oliva quanto do óleo de bagaço de oliva.

Segundo o Mapa, as empresas responsáveis por esses produtos tiveram seus CNPJs baixados na Receita Federal, indicando que encerraram suas atividades, o que, conforme o órgão, reforça a possibilidade de fraude.

A reportagem tentou contatar os fabricantes por e-mail, porém, não obteve resposta até a publicação. O espaço continua aberto para futuras manifestações.

O Ministério recomenda que consumidores que possuam algum dos azeites mencionados interrompam o uso e façam a devolução no local onde foram adquiridos. A substituição do produto pode ser solicitada com base no Código de Defesa do Consumidor ou por meio do canal Fala.BR. O cliente deve informar o estabelecimento e o endereço da compra.

O órgão também alerta que supermercados e atacadistas que comercializarem produtos desclassificados ou de origem desconhecida poderão ser penalizados.

Outras marcas estão passando por análise, e uma nova lista será publicada ao final do processo. As avaliações levam em conta aspectos como acidez, odor e sabor, além de critérios técnicos.

Como identificar azeite de oliva falsificado?

Para evitar ser enganado, o Ministério recomenda que os consumidores desconfiem de preços muito baixos, evitem azeites vendidos a granel e prefiram produtos com datas de envase mais recentes. Também é importante consultar a lista de produtos irregulares disponível no site do Mapa e verificar se a empresa produtora está registrada no órgão.

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