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Polícia

Polícia Civil conclui que policial agiu em legítima defesa durante tentativa de assalto em Ipatinga

Na época, um adolescente de 16 anos foi morto a tiros e comparsa foi atingido por um disparo no tornozelo. Ele conseguiu fugir, mas foi preso dias depois.

08/11/2021 às 22:45 por Redação Plox

A investigação da Polícia Civil concluiu que o cabo da Polícia Militar agiu em legítima defesa durante a tentativa de assalto sofrida no dia 12 de outubro deste ano, no bairro Novo Cruzeiro, em Ipatinga-MG. Na ocorrência, um adolescente de 16 anos foi morto a tiros e o comparsa foi atingido por um disparo no tornozelo. Ele conseguiu fugir, mas foi preso dias depois.

Segundo o delegado da Delegacia de Homicídios de Ipatinga, Marcelo Franco Marino, o menor morto, identificado como João Carlos Luiz da Costa, foi atingido por três disparos de arma de fogo. Sendo o primeiro na região do rosto, o segundo no tórax e último no joelho.

A pistola G2C de calibre 9 mm usada pelo adolescente foi apreendida carregada com 11 cartuchos. Ele é equipada com mira laser e está com a numeração raspada. “A gente acredita que alguém comprou essa arma legalmente e depois ela foi roubada. Quem fez a subtração resolveu raspar a numeração para evitar a sua associação ao crime”, disse o delegado.

Marcelo Marino também afirmou que além da arma apreendida, as imagens da câmera de segurança que registrou toda a ação, será encaminhada à justiça.

Arma usada pelo adolescente em tentativa de assalto a policial foi apreendida/Foto: Alexsander Brandão
Arquivo com imagens da câmera de segurança que flagou a ação dos indivíduos será enviada à justiça/Foto: Alexsander Brandão

 

O adolescente tinha diversas passagens policiais, principalmente por crime contra o patrimônio e duas tatuagens com significado no submundo do crime. “O infrator que faleceu tinha duas tatuagens com significado expressivo no submundo do crime. O cifrão, que no submundo significa o autor de crimes patrimoniais, assaltante, e um coringa com um revólver, que significa matador de policiais”, apontou o delgado.


“Se o policial militar não houvesse reagido em legítima defesa, a probabilidade dele ter sido assassinado nesse evento era enorme, porque assim que ele fosse identificado como policial militar, a tendência seria que o infrator o eliminasse ali mesmo dentro da garagem”, explicou Marcelo Marino.

O assalto

Na madrugada do dia 12 de outubro deste ano, o adolescente, de 16 anos, e o comparsa de 24 anos aproveitaram o momento em que um policial militar estava guardando seu carro na garagem e invadiram a residência para cometer um assalto.

O PM reagiu e disparou sua arma acertando o menor três vezes. Ele morreu no local, O comparsa foi atingido no tornozelo e conseguiu fugir mancado, mas dias depois foi preso.

Arma com numeração raspada/Foto: Alexsander Brandão

 

Poucas horas antes da tentativa de assalto ao policial, a mesma dupla tentou roubar um veículo BMW no bairro ideal, mas desistiram, pois, não conseguiram dirigir o carro por conta de ser automático.

Ainda conforme o delegado, eles entraram na casa da vítima quando ela estava manobrando o caro na garagem e anunciaram o assalto. A vítima implorou para que pudesse tirar sua filha de 4 anos de dentro do veículo. Enquanto ela tirava a criança, o adolescente matinha a arma apontada para a cabeça da vítima e fazendo constantes ameças de morte. Ao não conseguir fugir com a BMW, o menor usou a arma para desferir coronhadas no rosto da vítima.
 

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