O governo federal reconheceu, neste sábado (8), o estado de calamidade pública em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, após a passagem de um tornado que atingiu a região. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União e permite o repasse imediato de recursos federais para ações de socorro e reconstrução, embora os valores ainda não tenham sido definidos.
Mais de 750 pessoas ficaram feridas após a passagem de um tornado pelo Paraná
Foto: Reprodução/Vídeo
A medida foi adotada por meio do rito sumário, um procedimento voltado para desastres comprovados e que possibilita acelerar o apoio emergencial mesmo quando a documentação completa da prefeitura ainda não foi enviada ao sistema oficial.
Com essa decisão, o envio de recursos para assistência humanitária é agilizado. As portarias da Defesa Civil definem as faixas dos repasses, considerando o porte do município e o total de pessoas afetadas, o que facilita a liberação rápida para socorro imediato, atendimento às vítimas e restauração dos serviços básicos.
Até o momento, de acordo com informações da Defesa Civil do Paraná, seis pessoas perderam a vida em consequência do tornado, que também afetou aproximadamente dez mil moradores. O número de feridos já passa de 750, além de dezenas de desabrigados e mais de mil desalojados.
A ministra da articulação política, Gleisi Hoffmann (PT), sobrevoou as áreas atingidas e declarou que a definição dos valores para ajuda emergencial deve acontecer até o início da próxima semana.
Acredito que até segunda-feira já teremos adiantado a liberação — Gleisi Hoffmann
Ela lidera a equipe federal que se deslocou para a região após a destruição. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná, o tornado foi classificado como de categoria F3, com ventos que chegaram a 250 km/h.
A extensão dos danos está em apuração, mas já se sabe que além das mortes e dos feridos, o tornado trouxe um rastro de destruição: colapso de edificações, destruição de trechos de rodovias e danos à rede elétrica, que deixaram parte da população sem energia.
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