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Novo ciclone deve provocar ventania, tempestades e queda de temperatura no Sul e Sudeste e parte do Centro-Oeste
Sistema de forte intensidade atua entre segunda (8) e terça (9) no RS, Paraguai e Argentina, avança para o oceano a partir de quarta (10), mas mantém ventos fortes, mar agitado e risco de danos, sobretudo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina
08/12/2025 às 07:00por Redação Plox
08/12/2025 às 07:00
— por Redação Plox
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Um novo ciclone extratropical em formação entre segunda (8) e terça-feira (9) deve mudar o tempo no Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste, colocando milhões de pessoas em alerta para temporais, ventos muito fortes e mar agitado.
Sistema previsto entre 8 e 9 de dezembro gera alerta para alagamentos, queda de granizo e ventos fortes
Foto: Reprodução/Freepik
Segundo a Climatempo, o sistema será de forte intensidade e deve registrar pressão atmosférica abaixo de 1.000 hPa, condição que costuma potencializar tempestades severas e rajadas acima de 100 km/h.
A partir de quarta-feira (10), quando o ciclone já estará completamente organizado e avançando para alto-mar na altura do litoral do Rio Grande do Sul, rajadas entre 90 km/h e 120 km/h podem atingir áreas gaúchas e catarinenses, principalmente em regiões serranas e litorâneas.
O sistema também terá reflexos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Nesses estados, porém, o centro do ciclone não avança sobre o continente: ele se forma no Sul e logo se desloca para o oceano na costa gaúcha.
Como o ciclone se forma e por que será intenso
O ciclone extratropical nasce a partir da intensificação de uma área de baixa pressão entre o sul do Paraguai, o nordeste da Argentina e o Rio Grande do Sul, na tarde e noite desta segunda-feira.
Na madrugada de terça, o sistema se organiza totalmente e cruza o território gaúcho de oeste para leste, alcançando a região de Porto Alegre até a noite.
A pressão atmosférica muito baixa é um dos principais fatores que turbinam as rajadas de vento e favorecem a formação de nuvens do tipo cumulonimbus, associadas a temporais, raios, granizo e microexplosões.
Nesse tipo de episódio, não se descarta a ocorrência de rajadas destrutivas ligadas à formação de tornados.
Principais riscos previstos
O avanço do ciclone, em conjunto com a frente fria associada, deve provocar:
– Ventos de 90 km/h a 120 km/h no Sul do país.
– Chuva forte em curto período, com risco de alagamentos.
– Queda de granizo em pontos isolados.
– Ondas altas e mar muito agitado, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
– Raios frequentes e instabilidade duradoura.
– Possibilidade de queda de energia e danos em estruturas.
Onde o impacto será maior
Sul
Será a região mais afetada pelo ciclone.
Rio Grande do Sul: temporais já são esperados desde a madrugada de terça-feira, sobretudo na Grande Porto Alegre. A quarta-feira deve concentrar as rajadas mais intensas de vento.
Santa Catarina: instabilidade forte entre 9 e 10 de dezembro, com risco elevado de chuva intensa e ventos muito fortes.
Paraná: terça-feira será marcada por tempo instável, com rajadas mais frequentes na quarta.
Sudeste
Embora o ciclone não avance diretamente sobre a região, seus efeitos serão sentidos em vários estados.
São Paulo: aumento do vento já na terça, com rajadas mais intensas na quarta-feira. O risco é maior no litoral, na Grande São Paulo e na Serra do Mar.
Rio de Janeiro: ventos fortes no centro-sul do estado, incluindo a Grande Rio e a Região Serrana.
Minas Gerais: instabilidade principalmente no Sul de Minas, Zona da Mata, Triângulo e região metropolitana de Belo Horizonte.
O risco no Sudeste é menor que no Sul, mas a combinação de umidade, frente fria e ventania pode resultar em temporais isolados.
Centro-Oeste
Mato Grosso do Sul: será o estado mais atingido na região, com rajadas moderadas já na segunda e potencial para ventos fortes na terça-feira.
Mato Grosso e Goiás também devem registrar aumento da instabilidade, porém com menor intensidade.
Quando o ciclone começa a se afastar
A expectativa é que o centro do ciclone alcance o mar na altura do litoral do Rio Grande do Sul entre a madrugada e a manhã de quarta-feira. Na sequência, o sistema segue para alto-mar, afastando-se gradualmente do Brasil ao longo de quinta-feira (11).
Mesmo em processo de afastamento, o ciclone continuará alimentando ventos fortes e mar agitado nas áreas costeiras da Região Sul.
Orientações de segurança à população
Entre as recomendações de Defesa Civil e de especialistas em clima estão:
– Evitar áreas costeiras e o mar aberto durante o pico de atuação do sistema.
– Não se abrigar sob árvores nem se aproximar de redes elétricas durante tempestades.
– Reforçar telhados e retirar objetos soltos que possam ser arremessados pelo vento.
– Acompanhar alertas locais, que podem incluir orientações de evacuação preventiva em áreas de risco.
O que esperar nos próximos dias
Com o afastamento do ciclone, o tempo tende a se estabilizar gradualmente no Sul a partir de quinta-feira (11). No Sudeste, a previsão é de instabilidade pontual e temperaturas mais amenas, enquanto no Centro-Oeste o calor retorna, mas ainda com pancadas isoladas de chuva.
Dezembro costuma registrar a formação de sistemas severos na atmosfera, mas a intensidade prevista deste ciclone exige monitoramento constante por parte das autoridades e da população nas áreas mais vulneráveis.
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