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Política
Resolução do PT mira reeleição de Lula em 2026 e aponta Tarcísio como principal adversário
Documento ainda não divulgado oficialmente prioriza a tentativa de reeleição de Lula, trata governo Tarcísio como laboratório neoliberal, mira disputa pelo Senado em 2026 e volta a defender criação de Ministério da Segurança Pública e regulação das big techs.
08/12/2025 às 11:43por Redação Plox
08/12/2025 às 11:43
— por Redação Plox
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Uma resolução aprovada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), ainda não divulgada oficialmente, estabelece como prioridade a tentativa de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026 e identifica o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como principal adversário do projeto petista no próximo pleito.
Resolução do PT definiu Tarcíso como o principal opositor de Lula nas eleições de 2026
Foto: Reprodução / Agência Brasil.
No texto, o PT avalia que a direita vive um momento de fragilidade após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, marcado por disputas internas por hegemonia e pela manutenção de um núcleo considerado fascista em áreas relevantes da política. A legenda afirma ainda que governadores de oposição atuam para “sabotar” o governo federal em diferentes frentes.
PT mira Tarcísio e Senado nas eleições de 2026
O documento aponta que setores da direita, especialmente governadores, estariam criando obstáculos à atuação federativa em áreas estratégicas como segurança pública, infraestrutura, educação e políticas sociais.
Nesse contexto, Tarcísio de Freitas é descrito como o principal interlocutor de um projeto “neoliberal e privatista” em curso em São Paulo, apresentado como um laboratório de redução do papel do Estado, privatizações e confronto ideológico com o governo Lula.
Além do Planalto, a resolução estabelece como foco central a disputa pelo Senado, que terá dois terços de suas cadeiras renovadas em 2026. Na avaliação do partido, cada vaga será determinante para assegurar governabilidade e viabilizar reformas consideradas estratégicas, tornando a composição da Casa um eixo-chave da estratégia eleitoral.
Defesa de ministério para segurança e novas pautas sociais
Entre as proposições, o PT volta a defender a criação de um Ministério da Segurança Pública. O tema ganhou força recentemente, impulsionado por uma megaoperação policial no Rio de Janeiro e pelo embate entre governo e Congresso em torno de projetos da área, como o projeto de lei apelidado de Anrifacção e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.
A resolução também lista bandeiras trabalhistas e sociais, como o fim da escala de trabalho 6x1, a redução da jornada de trabalho, a inclusão da tarifa zero no programa de governo e o reforço do papel do Estado como indutor do desenvolvimento. O partido ainda enfatiza a necessidade de regulação das big techs e a criação de um novo marco de proteção social para o trabalho mediado por plataformas digitais, com responsabilização das empresas pelo vínculo laboral.
Suspeita de interferência dos EUA
O texto aponta para o risco de interferência externa nas eleições de 2026, em especial por parte do governo dos Estados Unidos. A legenda cita como exemplos o chamado tarifaço, sanções a autoridades brasileiras e a pressão norte-americana contra a regulação das grandes plataformas digitais, apresentando esses episódios como sinais de tentativa de influência sobre a política interna.
Clima de tensão com o Congresso Nacional
A resolução dedica espaço à deterioração da relação entre o governo Lula e o Congresso. O PT menciona a derrubada de vetos presidenciais ao projeto do licenciamento ambiental, aprovados, segundo o partido, à revelia do diálogo federativo, da ciência e da proteção ao meio ambiente, como um exemplo da ofensiva de setores parlamentares para conter a agenda do Executivo.
Para a sigla, esse tipo de movimento ilustra uma estratégia da direita no Parlamento para “sabotar” o governo, travar avanços e fragilizar o pacto democrático, reforçando a avaliação de que é urgente eleger uma nova correlação de forças no Legislativo em 2026.
O partido também volta sua artilharia contra o volume de recursos destinados às emendas parlamentares, classificadas como um verdadeiro sequestro do orçamento público e um dos fatores de instabilidade institucional e corrosão da democracia. Na avaliação do PT, a extrema-direita e setores conservadores utilizam as emendas como mecanismo permanente de pressão e chantagem, limitando a capacidade do governo de tirar do papel programas estruturantes.
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