Elon Musk ameaça desligar Starlink e alerta colapso do Exército ucraniano

Bilionário afirmou que a internet via satélite é essencial para as tropas de Zelensky e criticou a continuidade do conflito

Por Plox

09/03/2025 14h43 - Atualizado há 5 meses

Elon Musk voltou a causar polêmica ao afirmar que o Exército da Ucrânia depende da internet via satélite da Starlink para continuar resistindo à invasão russa. O bilionário disse neste domingo (9) que, se desligasse o sistema, a linha de frente ucraniana entraria em colapso.


Imagem Foto: Redes sociais


A declaração foi feita na rede social X, também de sua propriedade. Musk destacou que a Starlink é a 'espinha dorsal' das tropas de Volodymyr Zelensky e lembrou que já chegou a desafiar Vladimir Putin para um 'combate físico' pela Ucrânia. 'Toda a linha de frente deles entraria em colapso se eu o desligasse', advertiu.



O comentário foi feito em resposta a uma postagem na qual ele criticava a situação econômica dos oligarcas ucranianos. O empresário sugeriu que sanções contra os dez mais ricos do país, especialmente aqueles com mansões em Mônaco, poderiam encerrar a guerra imediatamente. 'Essa é a chave para o quebra-cabeças', escreveu.



Além da ameaça velada, Musk demonstrou descontentamento com o conflito e fez um alerta sobre o futuro da Ucrânia. 'O que me deixa enojado são anos de matança em um impasse que a Ucrânia inevitavelmente perderá. Qualquer pessoa que realmente se importe, realmente pense e realmente entenda quer que o moedor de carne pare', declarou.



O episódio ocorre dias após um embate entre Zelensky e Donald Trump, nos Estados Unidos. Durante uma reunião na Casa Branca, o ex-presidente americano criticou o líder ucraniano por, segundo ele, 'jogar com a Terceira Guerra Mundial'. Trump também reclamou da falta de gratidão de Zelensky, que havia pedido garantias de segurança dos EUA para aceitar um acordo de trégua com a Rússia.



As declarações de Musk reacendem o debate sobre a dependência da Ucrânia da Starlink para suas operações militares e a influência do bilionário no conflito europeu.


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