Falece ministro do STJ Paulo de Tarso Sanseverino aos 63 anos

Sanseverino deixa esposa e dois filhos. O velório será no Cemitério São José, em Porto Alegre, neste domingo (9).

Por Plox

09/04/2023 09h44 - Atualizado há mais de 1 ano

No último sábado (8), o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo de Tarso Vieira Sanseverino veio a óbito aos 63 anos em Porto Alegre (RS). Ele estava internado no Hospital Moinhos de Vento para tratar um câncer. Sanseverino deixa esposa e dois filhos. O velório será no Cemitério São José, em Porto Alegre, neste domingo (9).

 

O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo de Tarso Sanseverino, participa da abertura da 25th Annual IBA Insolvency and Restructuring Conference, no Hotel Tivoli Mofarrej.
Foto: reprodução

Atuação no STJ e TSE

Nomeado ministro do STJ em agosto de 2010, Sanseverino também atuava como ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde um pouco mais de um ano. Durante as eleições de 2022, julgou pedidos encaminhados pelas campanhas dos então candidatos à presidência Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Homenagens e pesar

A presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, homenageou o colega, destacando seu legado como jurista, magistrado e professor. "Ele deixa um exemplo de integridade, de amor à família, de amizade, de seriedade profissional e de preocupação verdadeira com a justiça em seu sentido mais profundo", afirmou a ministra.

Alexandre de Moraes, presidente do TSE, lamentou a perda de Sanseverino. "A Justiça brasileira é testemunha da competência e grandiosidade do nosso colega", disse Moraes, expressando pesar e solidariedade aos familiares e amigos do magistrado.

O desembargador Roberval Casemiro Belinati, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), também manifestou pesar pela morte de Sanseverino. "Sua morte é uma perda inestimável para toda a comunidade jurídica", afirmou Belinati.

Trajetória profissional

Sanseverino era bacharel em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, promotor de justiça desde 1984 e juiz de direito desde 1986. Foi empossado como desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) em 1999. Além de sua atuação na magistratura, ele também era professor de direito na graduação e pós-graduação em diversas instituições de ensino superior e possuía mestrado e doutorado na área cível pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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