Brasileira que estudava medicina é morta na Bolívia após encontro com adolescente

Jenife Silva, de 37 anos, foi encontrada sem vida em seu apartamento em Santa Cruz de La Sierra; adolescente de 16 anos é suspeito do crime

Por Plox

09/04/2025 09h40 - Atualizado há 27 dias

A cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra foi palco de um crime brutal que vitimou a estudante de medicina brasileira Jenife Silva, de 37 anos. Natural de Santana, no Amapá, Jenife morava há cerca de seis anos na Bolívia, onde cursava medicina e se aproximava da conclusão da graduação.


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Na última quarta-feira, 2 de abril, o corpo da estudante foi encontrado dentro do apartamento onde vivia sozinha. Segundo as autoridades locais, ela apresentava sinais claros de violência, como estrangulamento, ferimentos por golpes de faca e indícios de abuso sexual. A descoberta foi feita pela proprietária do imóvel, que decidiu entrar no local após notar o desaparecimento da inquilina e a falta de resposta às tentativas de contato.



As investigações apontam que Jenife teria se encontrado no dia anterior com um adolescente de 16 anos, que teria se apresentado a ela como sendo maior de 20. Menos de 24 horas após a descoberta do corpo, o jovem foi apreendido. Durante o interrogatório, ele confirmou o encontro com a vítima, mas negou envolvimento em sua morte, alegando que ela ainda estava viva quando saiu do apartamento.



A brasileira era mãe de dois filhos e mantinha contato constante com os familiares que vivem no Brasil. A notícia da morte abalou a todos, e o caso tem gerado repercussão tanto na Bolívia quanto no Brasil.


Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Santa Cruz de La Sierra, informou que acompanha o caso e está oferecendo apoio consular à família. O consulado também está em contato com as autoridades bolivianas para tratar dos trâmites legais relacionados à liberação do corpo.


O Itamaraty esclareceu que, em casos de morte de brasileiros no exterior, os consulados e embaixadas prestam orientações gerais às famílias, facilitam o contato com governos locais e cuidam da emissão de documentos, como o atestado consular de óbito, assim que os trâmites legais forem concluídos. Ainda não há previsão oficial para o translado do corpo ou a realização do sepultamento.


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