Auxílio emergencial começa a ser pago na próxima semana, diz ministro
Por Plox
09/05/2020 18h42 - Atualizado há mais de 4 anos
De acordo com o ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni, o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 terá início na próxima semana. Onyx informou também que uma parceria com os Correios está prestes a ser anunciada. Segundo o ministro, a ideia é que a empresa auxilie pessoas que não têm acesso à internet a fazer o cadastro para receber o benefício.
O auxílio está previsto para ser pago em três parcelas até junho. Mesmo quem não recebeu a primeira parte e se enquadra nos pré-requisitos do auxílio poderá receber as três parcelas.
De acordo com o ministério da Cidadania, a 2ª parcela do auxílio será paga no mês de maio, e a 3ª no mês de junho. Ainda de acordo com o ministério, pessoas que ainda não tiveram o cadastro aceito e que vão ter direito ao benefício poderão receber duas ou até mesmo três parcelas ao mesmo tempo.
Ainda sobre o Ministro da Cidadania, a pasta vai publicar uma portaria que vai transferir R$ 580 milhões para o Sistema Único de Assistência Social, a serem usados por municípios. O dinheiro poderá ser aplicado na compra de equipamento completo de proteção individual para todos os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) dos municípios e de alimentos que serão distribuídos para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A capital do Ceará, Fortaleza, iniciou nessa sexta-feira o chamado lockdown, que são as medidas rigorosas de isolamento social.
No Distrito Federal o comércio permanecerá fechado até o próximo dia 18.
Com a maioria das lojas fechadas pela pandemia de coronavírus, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, Fenabrave, disse que cerca de 30% das concessionárias de veículos podem “quebrar” em 15 dias.
Uma professora de Campos Verdes, no estado do Goiás, teve uma ideia para ajudar seus alunos.
Ela se sentou em uma mesa em frente à sua casa para tirar dúvidas e entregar as tarefas para os alunos que não possuem acesso a internet. A professora de história, Cleone Cândida de Araújo, de 55 anos, se protege com máscara e álcool em gel e disse que percebeu que alguns alunos não estavam fazendo as atividades porque não estavam conseguindo acessar a internet. “E nesse momento, mais do que nunca, nós precisamos ajudar uns aos outros. O conhecimento precisa chegar a todos. Só assim podemos ter um mundo melhor" disse.